Economia Terça-Feira, 08 de Abril de 2014, 13h:21 | Atualizado:

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"Carro elétrico é inviável no Brasil", diz 2º maior vendedor do país

 

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"Carro elétrico é inviável no Brasil". Esta é a opinião de Sérgio Habib, presidente do grupo SHC, empresa responsável pela importação oficial dos carros chineses da JAC e dos ingleses da Aston Martin. O empresário é responsável pelo segundo maior grupo vendedor de carros do país, com cerca de 27 mil veículos emplacados por ano em mais de 100 concessionárias de marcas como Citroën, Volkswagen e Jaguar Land Rover, além da JAC. Na primeira posição do ranking está o Grupo Caoa, de Carlos Alberto de Oliveira Andrade.

Na China há versões elétricas de J3 (foto) e J5, entre outros

"Para que o carro elétrico dê certo é preciso de infraestrutura [postos reabastecedores e geradores de energia domésticos, por exemplo], algo que não existe e é totalmente infactível em metrópoles como São Paulo", afirmou Habib durante apresentação da linha 2014 das versões flex do compacto JAC J3 (R$ 39.990 para o hatch, R$ 41.690 pelo sedã).

"Para piorar [a situação dos elétricos], no Brasil existem incentivos ao álcool, o que desfavorece totalmente esse tipo de mobilidade", completa.

O executivo lembra que as grandes cidades do país têm enfrentado problemas com o abastecimento de energia doméstica e que parte da produção de eletricidade vem de termoelétricas, criticadas pela poluição causada. E termina com uma crítica ácida: "O governo vai anunciar incentivos a estes tipos de mobilidade, mas só para aparecer".





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