Reprod.
Uma mulher identificada por K. relata ter passado por um momento constrangedor e que também colocou sua vida em risco. A situação ocorreu na última terça-feira (7), durante o almoço, no restaurante Coco Bambu, localizado no Shopping Estação, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.
A cliente teria ido até o estabelecimento e tomado um drink de abacaxi, passado mal e desmaiado no restaurante. Além disso, a mulher saiu do local sem consciência e carregada por amigos que a acompanhavam.
K. relatou ao FOLHAMAX que é alérgica a abacaxi e que descobriu isso quando tinha 6 anos de idade. Desde então, passou a tirar a fruta de seus alimentos e bebidas.
A mulher contou ainda que já teve várias crises ao consumir abacaxi. Por conta disso, ao chegar no Coco Bambu, escolheu um drink do cardápio que continha frutas vermelhas, ao qual não se adequaria ao alimento que possui restrições.
Com a chegada da bebida, a cliente se surpreendeu com um pedaço de abacaxi no copo. Ela, então, pediu para trocar a bebida, substituindo o abacaxi.
O funcionário teria levado de volta à bebida e retornado com outro drink. Por confiar na palavra do rapaz, K. acabou bebendo e, pouco depois, já começou a passar mal.
A mulher relatou que, minutos depois, seu coração começou a ficar acelerado e os seus tímpanos começaram se tampar, assim como sua pressão começou a subir. A vítima ainda teria batido a cabeça na cadeira e desmaiado no local.
Ela foi retirada as pressas do local em uma cadeira de rodas e após foi levada a um hospital na região do Jardim Cuiabá. A mulher ainda citou que antes de perder a consciência questionou o funcionário se teria colocado a "fruta proibida" em sua bebida e ele teria dito que sim.
Porém, ele não soube responder o porquê disto ter acontecido. Ao chegar à unidade hospitalar, a mulher tomou um antialérgico que a ajudou a recuperar os sentidos. “Foi uma experiência muito negativa e muito ruim, eu me senti muito triste. Imagina você, vieram o pessoal lá do shopping com uma cadeira de rodas e me colocaram nela. Imagina só a exposição que eu passei lá na portaria. Eles não deram nenhuma palavra de ajuda, no momento quando isso aconteceu. Uma alergia mata”, alerta a mulher.
Após todo o ocorrido, K. diz que só acabou relatando o que aconteceu com ela para que outras pessoas saibam e para que o restaurante seja mais consciente em relação aos seus clientes. “Eu não ia me aproveitar de uma situação dessas. Eu até me coloco no lugar dos empresários. Sei que ele está ali e nem sabe o que está se passando com os funcionários e dessa forma é o nome da empresa que se suja”, cita.
Depois do ocorrido, no dia em que a situação aconteceu, a mulher ainda tentou por horas fazer uma reclamação no site da empresa. Contudo, segundo ela, não obteve sucesso.
Somente no dia seguinte, a direção do restaurante entrou em contato com ela, pedindo apenas ‘desculpas’ através de uma mensagem pelo aplicatico WhatsApp. Ainda na manhã desta terça-feira (14) foi que novamente ligaram a K. oferecendo ‘reparação’ aos danos causados a ela, tanto físicos, emocionais e financeiros.
A cliente informou que tem receio de voltar ao lugar e relatou isso ao gerente da loja. “Já não me sinto em condições confortáveis de voltar ao lugar, no seu estabelecimento, nas condições na qual eu sai daí. A experiência ruim e risco de vida eu já tive dentro do seu estabelecimento”, disse a vítima ao gestor do restaurante.
Segundo K, tudo isso aconteceu por uma mera ignorância de funcionários, que não acreditaram na situação que ela relatou. A partir de agora, a mulher andará com antialérgicos, pois esta ocorrência só agravou ainda mais seu caso.
OUTRO LADO
FOLHAMAX ainda entrou em contato com os gestores do local, que ficaram de dar um retorno sobre o ocorrido. Mas até a publicação desta matéria, nenhuma resposta foi recebida.
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Quarta-Feira, 15 de Janeiro de 2020, 12h31luis
Quarta-Feira, 15 de Janeiro de 2020, 12h15cuiabano
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