Economia Segunda-Feira, 12 de Julho de 2021, 19h:12 | Atualizado:

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MALAI

Cotistas de resort denunciam falta de transparência e tentam anular assembleia em MT

Pedido foi feito por 133 cotistas insatisfeitos com o empreendimento

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 2ª Vara de Chapada dos Guimarães (64 KM de Cuiabá), Ramon Fagundes Botelho, negou o pedido de 133 proprietários de unidades autônomas, conhecidos como “cotistas”, do Malai Manso, um luxuoso resort localizado no município às margens da represa do Manso. O grupo reclama da suposta falta de transparência numa assembleia de condôminos realizada em fevereiro de 2021 e tenta anular as deliberações tomadas na reunião.

A decisão do juiz é do dia 17 de junho de 2021.

Segundo informações do processo, os 133 proprietários de unidades do Malai colocadas à disposição de investidores – bangalôs, cabanas, e demais “puxadinhos”, utilizados para estadia anual limitada daqueles que pagam valores comparáveis a casas e apartamentos -, dizem que a assembleia ocorrida no início de 2021 contém “vícios”. "Aduz a parte autora, em síntese, que são condôminos e legítimos proprietários de 133 unidades autônomas que compõem a massa condominial do Condomínio requerido. Requerem, em tutela de urgência, a suspensão dos efeitos de deliberações supostamente firmadas em assembleia condominial realizada no dia 12 de fevereiro de 2021, e, no mérito, que a declare nula, em razão de vício formal por falta de convocação inequívoca de todos os condôminos, bem como por inexatidão da pauta do edital de convocação”, diz trecho dos autos.

Em sua decisão, o juiz Ramon Fagundes Botelho explicou que os “cotistas” não trouxeram aos autos provas suficientes para suspender os efeitos da assembleia, pedida por eles em caráter de “tutela de urgência” – quando o magistrado pode antecipar decisões judiciais antes do fim do trâmite processual. “A parte autora deixou de comprovar a forma pela qual teria tomado conhecimento acerca da assembleia realizada, tampouco a data em que foram cientificados acerca do ato ora impugnado, já que não teria sido convocados inequivocamente para participarem. Em outras palavras, salvo melhor juízo, em uma análise sumária do que fora apresentado, verifica-se que as matérias deliberadas constaram expressamente na pauta inserida no edital de convocação”, explicou o magistrado.

Uma audiência de conciliação entre as partes, ainda sem data, deve ser realizada no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Chapada dos Guimarães (Cejusc).





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Comentários (5)

  • Haley

    Terça-Feira, 13 de Julho de 2021, 09h10
  • O golpe está ai cai quem quer, quem é que disse que onde tem Blairo Mággicos maquinários tem transparência!!!!
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  • Investidor desconfiado

    Terça-Feira, 13 de Julho de 2021, 02h20
  • O sujeito tem que ser muito ingênuo pra achar que o cara podre de rico vai querer abrir parceria de investimento com pessoas f?sicas na intenção de dividir os lucros, isso já era mais que esperado, precisavam de um bando de trouxas pra pagar as contas e ele ficar com os lucros. Pra não mencionar que a intenção real desse empreendimento era transformar em um cassino, o que o mesmo tentou de toda a forma enquanto senador da república. Fiquem com o osso pra roer, pois o filé suculento fica para ele.
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  • Jéssica Trans Corintiana

    Segunda-Feira, 12 de Julho de 2021, 23h35
  • Credo. Jamais eu desfilaria minha beleza neste lugar pois pelo jeito da mto b.o. E eu sou delicada, doce e linda!
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  • Ancelmo

    Segunda-Feira, 12 de Julho de 2021, 22h32
  • Que feio hein, negar transparência, sabemos ainda que este empreendimento foi financiado pelo bndes, vocês sabiam disso ?????
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  • Cuiabanissimo Arrependido

    Segunda-Feira, 12 de Julho de 2021, 22h04
  • A reunião foi bizarra. Você não tem um pingo de respeito pelo Malai, vc fica com as despesas anual e o lucro com eles. Merecia a participação de um repórter para mostrar como os cotistas são tratados.
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