Economia Segunda-Feira, 17 de Fevereiro de 2014, 18h:30 | Atualizado:

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CONTAS

Déficit fiscal de Mato Grosso atinge R$ 435,9 milhões; Estado aparece em 8º

Valor caiu 60% nos últimos anos e Estado tem a meta de zerá-lo em 2014

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Mato Grosso apresenta déficit fiscal de R$ 435,9 milhões, conforme divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (17). Por conta disso, o Estado figura em 8º, na lista das receitas de 2013 que não foram suficientes para cobrir gastos com pessoal, custeio administrativo e investimento.

O maior déficit está registrado em Brasília, administrado pelo governador petista Agnelo Queiroz. O déficit registrado atinge R$ 1,189 bilhão. Em segundo, aparece Pernambuco, administrado pelo pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), com déficit fiscal de R$ 1,096 bilhão.

De acordo com o levantamento do jornal Folha de S. Paulo, a incidência de contas no vermelho cresce de forma inédita desde que a Lei de Reponsabilidade Fiscal foi aprovada, em 2000, com o objetivo principal de disciplinar as finanças estaduais. 

Da atual safra de governadores, apenas dois terminaram o ano de 2011 com déficit fiscal, mas o número saltou para oito em 2012 e 14 em 2013. 

Em 2011, ao assumir a gestão estadual, o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou déficit de R$ 1,1 bilhão. Em dois anos, caiu mais de 60%. Conforme o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, a queda se deve ao plano de austeridade adotado pelo Executivo nos últimos anos.

“Houve recomendação aos secretários de Estado para gastar somente o essencial. Ainda tivemos que cortar gastos com funcionários contratados e terceirizados e controle total das licitações. Tenho a absoluta certeza de que o próximo governador encontrará o Estado ainda mais equilibrado financeiramente”, disse.

Conforme a Folha de S. Paulo, a principal causa desse rombo nos estados foi a política adotada nos últimos dois anos pelo governo Dilma Rousseff (PT) que aumentou os investimentos em infraestrutura nos estados e autorizou os Estados a ampliarem seus endividamentos para financiarem obras de transporte, saneamento, urbanismo e habitação. 

De acordo com a reportagem, os investimentos cresceram de R$ 36 bilhões, em 2011, para R$ 55 bilhões em 2013, mas as dívidas contribuíram para tornar inviável o cumprimento das metas oficiais de superávit primário. 





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