Economia Sábado, 23 de Dezembro de 2023, 19h:40 | Atualizado:

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GUERRA DA ÁGUA

Empresa briga para usar garrafão exclusivo de concorrente; juíza pedido

Magistrada ressaltou que a Lebrinha patenteou o vasilhame exclusivo

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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garrafoes, galoes

 

A Mineradora Ipê, dona da marca de água mineral Excelência, entrou na justiça para exigir o direito de comercializar garrafões de água da Lebrinha – empresa concorrente que utiliza galões “exclusivos”, com sua marca grafada no exterior do vasilhame.

De acordo com um processo que tramita na 11ª Vara Cível de Cuiabá, a Excelência tenta não só utilizar os garrafões da Lebrinha como também quer que a justiça obrigue a concorrente de aceitar galões “convencionais”, empregados por diversas organizações no envasamento de água mineral.  

De forma velada, a Excelência também sugere em seu pedido que a Lebrinha, na verdade, está retirando garrafões do mercado que são intercambiáveis por diversas marcas, e colocando na parte externa dos galões o aviso “uso exclusivo” e também a palavra “Lebrinha”.

“Trata-se de ação cominatória de obrigações de fazer e não fazer ajuizada por Mineradora Ipê em desfavor de Águas Lebrinha Ltda, com pedido de tutela de urgência, para que seja permitido que a parte autora utilize, envase e comercialize água mineral de sua produção, em garrafões com a marca registrada da parte requerida, com da devida rotulagem, bem como para que a parte requerida se abstenha de retirar os garrafões intercambiáveis do mercado”, diz trecho do pedido.

O pedido liminar da organização foi negado pela juíza Olinda de Quadros Altomare, que atua na 11ª Vara Cível de Cuiabá. Em decisão publicada na última quarta-feira (20), a magistrada explicou que a Lebrinha patenteou o "garrafão exclusivo”, e que ela tem direito de comercializá-lo dessa maneira.

“Realizado o registro perante o órgão competente, e sendo o direito à propriedade das marcas uma garantia prevista na Constituição Federal, não resta verificada a ocorrência de irregularidades, em juízo de cognição sumária, no que tange à restrição de uso do vasilhame exclusivo, de propriedade da parte requerida”, analisou a magistrada.

O processo segue seu trâmite, uma vez que ainda não há decisão de mérito.





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Comentários (9)

  • Douglas Silva

    Terça-Feira, 26 de Dezembro de 2023, 13h07
  • kkk de novo essa história...cada indústria tem q ter a sua embalagem própria, fabricada por ela mesmo. Quem q vai colocar o seu produto numa embalagem sem procedência? Daí contamina a água e quero ver quem q vai ser o responsável...fácil d entender isso, pq tirar o rótulo é fácil.
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  • Jonatas Albuquerque

    Terça-Feira, 26 de Dezembro de 2023, 12h01
  • Essas outras marcas de água nunca inventem 1 centavo pra melhorar a embalagem deles...Dá até medo de consumir a água. Agora nem eles querem usas os seus próprios garrafoes e querem pegar d graça os garrafões da Lebrinha e da Puríssima q são garrafoes sempre bonitos...é cada safadeza viu. Ainda bem q essa juíza não caiu nessa lorota da Excelência.
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  • Jun Okada

    Terça-Feira, 26 de Dezembro de 2023, 11h32
  • Você não compra coca levando garrafa de tubaina...
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  • José Renato Rodrigues

    Segunda-Feira, 25 de Dezembro de 2023, 10h42
  • Sem falar que o da água lebrinha é até 4 reais mais caro.
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  • Márcio

    Segunda-Feira, 25 de Dezembro de 2023, 09h25
  • A sacanagem está em pegar os garrafões de forma generalizada e impingir a "Lebrinha". Que faça garrafões de cor diferente, como a Bonafont em SP, que tinha garrafões alaranjados. A juíza vacilou. Não entendeu a má fé da "Lebrinha".
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  • Júlio Cezar Rodrigues de Oliveira

    Segunda-Feira, 25 de Dezembro de 2023, 08h15
  • De duas, uma: Ou a juíza nunca comprou água e gás para compreender a intercambiabilidade entre os vasilhames ou é tendenciosa mesmo. Com essa jogada suja a empresa monopoliza a venda de água e mata todos os concorrentes. Claro como a luz!!!
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  • Cleudeir Nunes Eler Eler

    Domingo, 24 de Dezembro de 2023, 20h57
  • A empresa Lebrinha erra qdo tira os garrafões convencionais do mercado e leva ao domínio do mercado. A juiz não entendeu o espírito da coisa, ou o advogado deve ser bem fraquinho. O garrafão propriamente é que está sendo discutido, pois com a marca gravada a empresa lebrinha toma pra si algo que não lhe pertence.
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  • Janderson

    Domingo, 24 de Dezembro de 2023, 14h29
  • É muita safadeza ! A Escelencia não produz sua própria embalagem e quer pegar a embalagem d outra empresa. Assim fica fácil né ? Imagine tirar o custo da embalagem, fica lucro alto né ! Kkkk Cada uma viu !
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  • Francisco de Assis

    Domingo, 24 de Dezembro de 2023, 11h34
  • O direito de patentear é uma coisa. Porém, retirar de circulação galões que não possuem a marca Lebrinha, chama-se monopólio. Isso não é direito.
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