A 4ª Vara Cível de Falências de Rondonópolis (216 Km de Cuiabá) autorizou o processamento da recuperação judicial do Grupo Jota, que atua no setor de lavanderia. A organização acumula dívidas de R$ 2,8 milhões.
No processo, o Grupo Jota conta que esta há mais de dez anos no mercado e que o primeiro “baque” nos negócios ocorreu em 2020, com a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19).
Já no ano de 2022, a organização revela que fechou um contrato com uma locadora de veículos para “melhorar a logística e atender novos clientes do agronegócio, principalmente fazendas”.
No ano seguinte, entretanto, a organização teria sentido os efeitos de uma suposta crise no agronegócio, culminando em seu pedido de recuperação judicial.
“A recessão econômica no agronegócio no ano de 2023 - provocada pelo elevado custo de produção em razão do incremento nos preços dos insumos e da queda no valor da commodity, bem como em virtude das adversidades climáticas que ocasionaram grandes perdas na produção provocadas pelo fenômeno El Niño - fez com que o planejado investimento logístico do grupo não proporcionasse o retorno esperado, obrigando os empresários a rescindirem o contrato com a locadora”, diz trecho do processo.
Com o processamento dos autos, os empresários possuem 60 dias para apresentar o plano de recuperação - a proposta de pagamento das dívidas, com prazos e deságios.
Durante 180 dias a organização fica “blindada” (stay period) de ações de cobranças dos débitos arrolados no processo de recuperação judicial.
Confira abaixo a lista de credores dos produtores em crise.
jocadomas
Sábado, 16 de Novembro de 2024, 09h08