Economia Terça-Feira, 12 de Maio de 2020, 14h:20 | Atualizado:

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PARCELAMENTO EXCESSIVO

MPE acusa loja de cobranças abusivas em MT e cobra indenização de R$ 1 mi

Lojas Avenida faz "venda" de serviços financeiros não autorizados, como cartões, venda de seguro e sorteios

Da Redação

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Cáceres, ingressou com Ação Civil Pública (ACP) com pedido liminar contra a empresa “Lojas Avenida” , localizada no município, requerendo a imediata suspensão da prática de parcelamento excessivo de produtos ou serviços e a cobrança de serviços financeiros não autorizados, como cartões, vendas de seguro e sorteio. Na ação, o MPMT requer ao Poder Judiciário que determine ao estabelecimento comercial a obrigatoriedade de entrega ao consumidor do contrato escrito de eventual seguro, produto ou outro serviço contratado que não o produto principal adquirido, devendo nele conter o objeto do contrato, bem como o valor e a devida forma do pagamento.

Além disso, cobra a confecção e fixação de cartazes, nos locais onde as vendas são fechadas, bem como no caixa, informando ao consumidor que a contratação de qualquer outro serviço é opcional e deve ter um instrumento por escrito entregue ao contratante, no prazo de 10 dias úteis. Segundo a 1ª Promotoria de Justiça Cível de Cáceres, pesam contra a empresa diversas práticas irregulares.

Entre elas, cobranças de débitos quitados, parcelamentos excessivos com cobranças de juros sem o consentimento do consumidor, inclusão indevida de taxas de seguros, cobrança de cartão de crédito não solicitado, cobrança de sorteios mensais, juros abusivos e inefetividade do atendimento aos clientes via Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Na ação, além do pedido liminar para a suspensão imediata das práticas abusivas, o MPMT também requer a condenação da empresa ao pagamento de indenização, a título de danos morais coletivos, no valor de R$ 1 milhão.

A ação foi proposta nesta segunda-feira (11) pelo promotor de Justiça Rinaldo Segundo.

 





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Comentários (3)

  • Pedalada

    Terça-Feira, 12 de Maio de 2020, 15h33
  • Finalmenteeeeee!!! Eles estavam fazendo isso há anos. Fui vítima dessa loja, minha esposa, minha sogra. Vi reclamações no Procon, Reclame Aqui sobre essas lojas. Se brincar pelo que já ganhou fazendo esse golpe, essa multa é troco. Cancelei meu cartão e fiz a minha esposa cancelar também. Minha fatura vinha 30 reais a mais só desses seguros, sorteios, etc. Nunca vi ninguém ganhar.
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  • maria

    Terça-Feira, 12 de Maio de 2020, 15h30
  • Tem que investigar também as financeiras que fazem empréstimos consignados para os servidores públicos, tipo a OLÈ, BONSUCESSO, DAYCOVAL. é extorção escandalosa, um absurdo.
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  • JOSIVAN

    Terça-Feira, 12 de Maio de 2020, 14h55
  • PORQUE O MPE NAO FAZ A MESMA COISA COM A ENERGISA QUE ESTA ABUSANDO DOS CONSUMIDORES MT...SERA QUE A ENERGISA É DE ALGUM POLITICO
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