Economia Sexta-Feira, 25 de Abril de 2014, 17h:13 | Atualizado:

Sexta-Feira, 25 de Abril de 2014, 17h:13 | Atualizado:

PREJUÍZOS

Obras diminuem movimento em 60% nas empresas da Feb

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

vlt-feb

 

Os comerciantes da Avenida da FEB, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, têm enfrentado uma série de problemas por conta das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, na região. Com as interdições na via, o comércio no local tem sido prejudicado e alguns empresários afirmam ter perdido cerca de 60% da clientela.

A avenida tem lojas e empresas dos dois lados, mas as escavações, as máquinas e os caminhões têm dificultado o acesso ao comércio. Alguns estabelecimentos já fecharam as portas e até um prédio inteiro foi colocado à venda. Além disso, o trânsito na via segue apenas no sentido de Cuiabá para Várzea Grande.

As obras começaram em agosto de 2012 e as interdições vieram logo em seguida. Os comerciantes esperavam que os prazos fossem cumpridos, no entanto, as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveriam ter sido concluídas em março deste ano, até agora não terminaram. E as interdições e desvios na região permanecem desde então.

“Se não tiver melhora, a lógica daqui a pouco vai ser nos preocuparmos em fechar, entendeu? Não gostaríamos de pensar nisso, mas é inevitável”, lamenta Alexandre Tessarolo, dono de uma loja de materiais para irrigação.

Além das obras do VLT, o viaduto da Avenida Dom Orlando Chaves está há cerca de um ano e nove meses em construção e nesse tempo várias alterações foram feitas no trânsito. Os recepcionistas de um hotel que fica próximo a esta obra ouvem bastante reclamação dos clientes. “Alguns hóspedes vêm uma vez ou duas por mês. Num mês tem um caminho e quando voltam no outro mês o trânsito já está totalmente diferente e sem nenhum aviso prévio. E a sinalização é muito precária, sem contar que as ruas estão cheias de buracos”, comenta Jeferson Duarte da Silva.

As desapropriações na região também têm sido alvo de reclamações. O empresário Gustavo Batista Pinheiro tem um atacado de peças para motos e por conta da readequação da avenida, ele deve perder 250 metros quadrados da frente da loja. Ele alega que o projeto de desapropriação nunca foi apresentado pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) . “Eles falaram que estão refazendo esse projeto dia a dia. Mas como você vai fazer uma obra desse tamanho e não tem um projeto definitivo? Eles disseram que não têm”, reclamou. “Parece que é uma obra assim: 'Faz de conta que eu faço'. E é assim que nós estamos vivendo”, completou.

Em nota, a Secopa informou que a avenida deve ser inaugurada em maio. Sobre os problemas de desapropriação, a secretaria disse que a FEB é um prolongamento da BR-070 e que tem trechos de domínio público. Os ressarcimentos estão sendo feitos e mais de R$ 9 milhões já foram depositados em juízo. A previsão total de indenizações é de quase R$ 12 milhões, segundo a Secopa.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet