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O casal Flávio Leite Martins Mendes e Marina Baricelli Mendes, suspeitos de aplicar o golpe da “pirâmide financeira” em vítimas de Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso, possui pelo menos 90 boletins de ocorrência registrados contra eles. A informação é de uma reportagem que foi ao ar no MTTV1, da TV Centro América, na manhã desta segunda-feira (20).
O trabalho jornalístico repercute uma denúncia publicada em primeira mão pelo FOLHAMAX contra o casal golpista, no último dia 13 de fevereiro. Segundo a reportagem da TVCA, ao menos 90 pessoas procuraram a Polícia Judiciária Civil (PJC) para registrar boletins de ocorrência contra Flávio e Marina.
A matéria cita uma vítima do golpe – que consistia na aplicação de recursos com a “promessa” de retornos mensais de 2% a 4% do valor investido. A vítima citada conta que investiu R$ 1 milhão.
Um itegrante de sua família, que também entraram no “negócio”, teriam perdido mais R$ 1 milhão. As investigações da PJC revelam que, se não havia recursos para investimento, o casal utilizava o cartão de crédito das pessoas cooptadas – resultando em faturas mensais que ultrapassam R$ 25 mil daqueles que caíram na “lábia” do dinheiro fácil.
Um comerciante de materiais de construção, vizinho a uma das duas empresas físicas do casal (FAB Block), em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, revela uma dívida em torno de R$ 600 com “lixas e carrinhos”. Segundo ele, há meses, nem Flávio, nem Marina, são vistos no local.
A TVCA conversou com Marina Baricelli Mendes, que se encontrava em Cuiabá até a produção da reportagem. Ela negou que tenha praticado golpes financeiros, admitindo que o “grupo empresarial”, composto por 15 organizações (a maior parte, de fachada), passa por “dificuldades”.
Sem dar prazos ou garantias, ela disse que nenhum investidor perderia seu dinheiro. A reportagem revela, ainda, que Flávio Leite Martins Mendes costumava gravar “mensagens religiosas”, e também de “superação”.
Numa delas, ele diz esperar as pessoas no “topo” – sem revelar se o “topo” seria da pirâmide financeira, da qual é suspeito. “Bora para o topo. Os desafios são para nos fazerem mais fortes”, diz ele ao lado da esposa num vídeo.
Até o fim de janeiro de 2023, que era onde o inquérito da PJC com 733 páginas se encontrava quando o FOLHAMAX teve acesso, o casal havia tomado R$ 6 milhões das vítimas com a promessa de um negócio de “baixo risco”, mas com ganhos de “alto risco”.
Leo
Sexta-Feira, 24 de Fevereiro de 2023, 12h47Evaldo
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 15h43GeraçãoZ
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 12h57Marilson
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 11h46Sd
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 07h41Zileide Antunes
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 07h36kkkk
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 07h35jocadomas
Quinta-Feira, 23 de Fevereiro de 2023, 06h27