MM tenta quebrar escrita de não eleger prefeito

 

A demora na definição do candidato do União Brasil para a Prefeitura de Cuiabá tem em jogo muito mais do que a escolha entre o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, e o deputado federal licenciado e chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. O governador Mauro Mendes, que definirá qual dos dois disputará o Palácio Alencastro, em outubro, tenta ainda derrubar uma escrita que já dura 24 anos.

Isso porque o último ‘candidato do governador’ eleito para a Prefeitura de Cuiabá foi Roberto França, no ano 2000, à ocasião apoiado por Dante de Oliveira, que comandava o Palácio Paiaguás. De lá para cá, o Palácio Alencastro já teve nomes como Wilson Santos, o próprio Mauro Mendes, além de Emanuel Pinheiro e todos tiveram em comum o fato de não serem apoiados pelos gestores do Palácio Paiaguás.

Em 2004, Blairo Maggi apoiava Sérgio Ricardo, que perdeu o pleito para Wilson Santos, que em 2008 venceu Mauro Mendes, apoiado à época pelo ex-governador. Em 2012, Lúdio Cabral foi o escolhido por Silval Barbosa, mas acabou derrotado. Já em 2016, Wilson Santos foi apoiado pelo governador Pedro Taques, mas Emanuel Pinheiro acabou levando a melhor. Por fim, em 2020, Roberto França contava com o apoio do Palácio Paiaguás, mas sequer foi para o segundo turno.

Mauro Mendes tenta quebrar esta escrita, mas precisa primeiro definir entre Botelho, líder nas pesquisas e um dos favoritos para vencer o pleito, e Fábio Garcia, com quem ele já firmou um compromisso de apoio e que recentemente conseguiu subir nas amostragens feitas com os eleitores.