Esporte Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 08h:21 | Atualizado:

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POLÊMICAS

Cuiabá concentra escândalos na Copa América; assédio e "bolha furada" são destaques

Capital receberá mais dois jogos da competição sulamericana

UOL

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Conhecida como a "Cidade Verde", por conta de sua grande arborização, Cuiabá tem sofrido interferências em seu perfil pacato com a passagem da Copa América na região. A capital do Mato Grosso a concentração de todas as polêmicas que aconteceram na competição até aqui, que vão de um chileno Arturo Vidal "pistola" dentro de campo, passando por uma briga da seleção do Chile com a Nike, um rompimento da bolha sanitária, até chegar em uma denúncia de assédio sexual por parte de um integrante da delegação do Uruguai.

Os episódios acarretaram em prisão, multas, protesto e explicações no pós-jogo. No total já foram realizadas três partida na Arena Pantanal: Colômbia 1 x 0 Equador; Chile 1 x 0 Bolívia e Uruguai 1 x 1 Chile. E ainda estão previstos mais dois jogos: Uruguai x Bolívia, nesta quinta-feira (24); e Argentina x Bolívia, no dia 28.

Denúncia de assédio sexual no hotel do Uruguai

O caso mais grave até o momento envolveu o segurança da seleção uruguaia, Harold Ferreira Roldos, que foi acusado por uma funcionária contratada pela Conmebol de assédio sexual dentro do hotel onde a delegação do Uruguai está hospedado em Cuiabá. Em depoimento à polícia, a mulher diz que o homem a segurou, quis beijá-la e lhe ofereceu dinheiro na noite do último domingo (20).

Funcionários do hotel teriam visto as movimentações pelas câmeras de segurança e acionaram a Polícia Militar, que prendeu o segurança em flagrante. Ele foi conduzido à Delegacia da Mulher, onde negou as acusações, e ficou detido até ser levado ontem (21) pela manhã para audiência de custódia no Fórum Criminal. Harold pagou uma fiança de R$ 5 mil e foi liberado, mas acabou demitido pela federação uruguaia.

Cabeleireiro "fura" bolha sanitária em hotel do Chile

Um dia antes do episódio no hotel do Uruguai, a concentração do Chile também viveu sua polêmica. Após o jogador do Cuiabá, Rafael Gava, ter indicado ao atacante Vargas um cabeleireiro, o profissional foi convidado para cortar o cabelo dos atletas chilenos, mas não tinha autorização da Conmebol para tal.

Após fotos e vídeos do momento circularem nas redes sociais — inclusive com o meia Pablo Aránguiz dançando animadamente em cima da cama no "salão" improvisado em um dos quartos — a Conmebol informou que a federação chilena seria punida por ter rompido a bolha sanitária. Nestes casos, a multa prevista é de US$ 15 mil (cerca de R$ 75 mil).

A federação, por sua vez, confirmou o episódio e informou que iria aplicar penalizações aos envolvidos. O cabeleireiro, por sua vez, alegou não ter culpa e afirmou que realizou um exame PCR que deu resultado negativo antes de ingressar no hotel.

Chile briga com a Nike

Foi também logo depois de chegar a Cuiabá para a primeira partida na cidade que o Chile decidiu tornar pública sua briga com a Nike. Alegando que a fornecedora de material esportivo lhe deve US$ 4,2 milhões (cerca de R$ 21 milhões) referentes à temporada 2019/2020, a federação decidiu cobrir a logo da empresa norte-americana nos uniformes de jogo. E foi assim, com uma bandeira chilena sobre a marca, que a seleção atuou contra Bolívia e Uruguai.

A Nike, por sua vez, ingressou com uma ação de rescisão sob a argumentação de que a federação chilena não cumpriu itens previstos no contrato. O caso será resolvido no Tribunal Arbitral da Câmara de Comércio Internacional, em Nova York, nos Estados Unidos.

Vidal "pistola"

Foi também na seleção chilena que houve o primeiro caso de "revolta" mais enérgica de um jogador ao ser substituído. Trata-se do meia Arturo Vidal, da Inter de Milão (ITA), que ficou "pistola" ao ser sacado de campo no segundo tempo do duelo diante da Bolívia. Bastante irritado, ele tacou suas ataduras do gramado, saiu sem cumprimentar o técnico Martín Lasarte e se recusou a vestir o colete obrigatório aos atletas que ficam no banco de reservas.

Após a partida, Lasarte justificou sua substituição e tentou colocar "panos quentes", alegando entender a chateação da estrela chilena:

"Quando o jogador termina a temporada com alguma dificuldade, vem ao Chile, fica doente [covid-19], vai passar não sei quantos dias fora com a situação que ele viveu... Quando ele volta, não é um Super Homem. É um grande jogador, mas precisa de um período de recuperação. E fazer isso enquanto se está competindo é difícil, mas estamos tentando. Imagino que para ele ser substituído seja frustrante, mas tenho que buscar as melhores ferramentas para o time, e assim ele vai acumulando minutos, esforços, e acredito que mais na frente iremos desfrutar de sua melhor versão".

 





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Comentários (2)

  • Daniel

    Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 13h34
  • Quem enfrentou escândalos foram a seleção do Uruguai com o segurança assediando uma mulher, a seleção do Chile e jogador Vidal. E não a cidade de Cuiabá.
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  • Degas

    Quarta-Feira, 23 de Junho de 2021, 08h44
  • A cidade não deu causa aos fatos,ocorreria em qquer lugar.
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