Esporte Domingo, 23 de Fevereiro de 2014, 11h:00 | Atualizado:

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Em nova fase irregular, Ganso encara "maldição" do Santos

 

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Ouvir vaias e xingamentos a cada vez que pisasse na Vila Belmiro certamente nem passava pela cabeça de Paulo Henrique Ganso em 2010, quando ele viveu seu grande momento na ainda curta carreira vestindo a camisa do Santos. Mas, quatro anos depois, o meia ainda tenta no rival São Paulo reencontrar a forma que o fez ser citado como nome certo para a camisa 10 da próxima Copa do Mundo. E, mais do que isso, quebrar a "maldição" contra o antigo clube no clássico deste domingo, no Morumbi.

Desde que chegou ao São Paulo, em setembro de 2012, Ganso enfrentou o Santos três vezes. E não apenas perdeu todas, como teve atuações apagadas em cada um dos duelos. A saída conturbada da Vila Belmiro – com trocas de farpas com a diretoria, que jamais fez uma proposta contratual que satisfizesse o jogador – fez com que a torcida passasse a tratar seu antigo ídolo como "mercenário". E foi assim que Ganso foi recebido em seu primeiro reencontro com o ex-time.

Três fiascos em três jogos contra o Santos

Foi em 3 de fevereiro de 2013, quatro meses após chegar ao São Paulo, em jogo válido pela primeira fase do Campeonato Paulista. Implacáveis, os santistas recepcionaram Ganso com ofensas, chuva de moedas e cédulas de dinheiro com a imagem do jogador. Em campo, o armador sofreu com a marcação de Renê Júnior, criou pouco e foi substituído aos 32min do segundo tempo por Ney Franco. De quebra, precisou pagar aposta para Neymar pela derrota tricolor por 3 a 1.

O último encontro entre o Santos e seu velho camisa 10 aconteceu no segundo turno do Brasileiro, novamente na Vila Belmiro. Desta vez, atuou os 90 minutos, mas foi novamente vaiado pela torcida santista e viu o São Paulo, brigando contra o rebaixamento, perder por 3 a 0, mesmo atuando com um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo. "Não tem nem o que falar", limitou-se a dizer o meia após o clássico.

Para sua quarta oportunidade de vencer o ex-clube, neste domingo, Ganso terá que superar também a fase irregular que atravessa neste início de temporada. Após uma série de boas atuações no segundo semestre do ano passado, quando voltou a dar mostras do jogador participativo e criativo que encantou o País em 2010, o meio-campista tem deixado a desejar no Paulista: até faz lances isolados em algumas partidas, mas interage pouco com o jogo e não aparenta vibração.

Os números também mostram que o camisa 10 do São Paulo participa menos do que deveria dos jogos. Em média, Ganso tenta 46 passes por partida. Número inferior aos dos colegas Álvaro Pereira (52), Antônio Carlos (54), Rodrigo Caio (55) e Maicon (67) – este sim o principal organizador de jogo do meio-campo tricolor, atuando mais recuado que o companheiro. Mas se Ganso atravessa um novo momento instável com a camisa do São Paulo, não haveria cenário melhor para revertê-lo: em mais um duelo contra o Santos, ele pode, enfim, fazer a diferença.





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