A diretoria do Corinthians já dá como certo que a CityLar, especializada em comércio eletrônico, vai pagar cerca de R$ 4,5 milhões para estampar sua marca nos ombros do uniforme corintiano até dezembro. Isso apesar de oficialmente as duas partes não terem confirmado o acordo até a publicação deste post.
E o que dá para o clube fazer com esse dinheiro? Dá, por exemplo, para pagar por 11 meses a parte do alvinegro nos vencimentos de Pato. Sobrariam R$ 100 mil. O atacante recebe R$ 800 mil mensais divididos igualmente entre Corinthians e São Paulo.
Se preferir, esqueça Pato. O dinheiro seria suficiente para pagar os salários do recém-contratado Elias por, no máximo, nove meses, a partir de 14 de julho, quando ele começará a ganhar pelo menos R$ 500 mil mensais.
Agora, em relação aos gastos com o elenco inteiro, a nova receita seria insuficiente para um mês de salários e direitos de imagem. A folha de pagamento corintiana, contando jogadores e comissão técnica, é de aproximadamente R$ 7,3 milhões.
Independentemente do que será feito com o dinheiro, confirmando-se o contrato, a importância do novo patrocínio vai além de um refresco na contabilidade. A cúpula corintiana ganha também um respiro político. Isso porque gente da própria diretoria critica a decisão de pagar R$ 12,2 milhões em quatro parcelas anuais por Elias num momento de dificuldade financeira. Aliás, o dinheiro pago pela nova parceira seria capaz de bancar quase uma prestação e meia.
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Sexta-Feira, 11 de Abril de 2014, 22h04