Os últimos anos foram marcados por bons jogadores do Flamengo se transferindo para clubes europeus. Vinícius Júnior, por exemplo, foi comprado por R$ 164 milhões pelo Real Madrid em 2017. Outros nomes, como Reinier e Gerson, também podem ser lembrados. No entanto, um que merece destaque é o meia Lucas Paquetá. O jogador deixou o Rio de Janeiro em 2018, e passou por altos e baixos antes de chegar ao futebol inglês. Atualmente, ele luta pela titularidade da Seleção Brasileira, e sonha com a conquista da Copa do Mundo no Catar.
Em entrevista recente, exclusiva para o blog de palpites na Copa do Mundo, Betway Insider, Paquetá exaltou a liga inglesa e comentou sobre a adaptação que está passando. “A intensidade é algo diferente, pelo menos da liga italiana em que eu joguei e da liga francesa. O ritmo do jogo é muito intenso, e isso pesou um pouco na minha chegada, mesmo nos treinos, bem pesados. Mas acredito que estou me adaptando e a cada jogo sinto uma evolução”.
A fala do jogador relembra as experiências que teve logo após sair do Flamengo, uma negativa e outra positiva. O jogador, com apenas 21 anos, assinou com o Milan e gerou grande expectativa nos torcedores. Porém, não conseguiu render na equipe, amargou a reserva e acabou vendido para o Lyon. Uma transferência que mudou completamente o rumo da carreira, e da melhor maneira possível. Ele brilhou no futebol francês, e chamou a atenção de outros treinadores.
Em julho de 2022, o West Ham fez uma oferta de R$ 131 milhões e contratou o carioca por cinco temporadas. A mudança e a nova experiência foram exaltadas por Paquetá. Ele acredita que o futebol inglês é diferenciado, e oferece um amadurecimento único. Algo que pode causar impacto até mesmo no rendimento quando joga pela Seleção Brasileira. Um motivo adicional para ter trocado o Lyon pelo clube de Londres. Afinal, um sonho antigo é ser campeão com a amarelinha.
Ao lado de craques
Um dos aspectos mais interessantes na Inglaterra é a presença de grandes jogadores. Equipes como o Manchester City, o Arsenal e o Liverpool possuem elencos cheios de estrelas. Ou seja, atuar contra esses nomes é uma oportunidade de enfrentar os melhores e amadurecer. Lucas Paquetá reconhece isso, mas também exalta os bons nomes do próprio West Ham. É o caso do volante Declan Rice, tido como uma das grandes promessas da Inglaterra no futebol.
“O Declan Rice tem uma qualidade enorme. É um jogador que não se esconde. Quer sempre a bola, quer sempre propor o jogo, e para mim é um privilégio jogar ao lado dele. É bom ter jogadores assim do seu lado, que querem jogar, que querem ajudar, e essa troca entre a gente fica cada vez mais natural, cada vez mais a gente vem se entendendo”, explicou o ex-jogador do Flamengo, em entrevista para o site de apostas na Copa do Mundo 2022, Betway.
A influência do britânico tem sido forte, e Paquetá está começando a atuar de maneira mais centralizada. Uma prova disso é que o jogador começou a atuar como volante em alguns treinos da equipe e também da Seleção Brasileira. Isso significa que o carioca está diversificando o estilo de jogo, se tornando uma figura mais completa para os treinadores. Algo que foi conquistado com muito esforço.
Novas atitudes
Durante a entrevista, Lucas Paquetá afirma que precisou mudar vários comportamentos para deixar o fracasso em Milão para trás. Algo que foi feito com sucesso, pois ninguém se lembra do jogador na Itália. A referência é o que fez no futebol francês, pelo Lyon, e agora no West Ham. A promessa é de muitas conquistas, com um sonho especial para a Copa do Mundo no Catar.
Paquetá foi convocado por Tite, e sonha em terminar 2022 com o título mundial. Seria um feito incrível, principalmente com 25 anos e muitos acontecimentos na carreira profissional. No entanto, para conseguir isso, será preciso atuar de maneira impecável durante o Mundial de 2022.
Não faltam jogadores com o mesmo objetivo, e inclusive com mais experiência. Só que isso é apenas um detalhe de momento. Lucas Paquetá está feliz com a carreira, e a expectativa é por bons jogos pelo West Ham nos próximos anos. Quem sabe com algumas taças na mão, pela equipe inglesa e também pelo Brasil.