Esporte Quarta-Feira, 23 de Abril de 2014, 19h:07 | Atualizado:

Quarta-Feira, 23 de Abril de 2014, 19h:07 | Atualizado:

MIXTO X SANTOS

Juiz manda “sequestrar” renda de jogo

 

Midiajur

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O juiz Paulo Roberto Brescovici, do Núcleo de Conciliação do Tribunal do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT), determinou que todo o valor arrecadado no jogo do Mixto Esporte Clube com o Santos Futebol Clube, realizado no último dia 2, na Arena Pantanal, seja depositado em conta judicial para o pagamento de dívidas trabalhistas.

O clube cuiabano tem quase R$ 1 milhão em dívidas trabalhistas com ex-jogadores, entre outros profissionais que prestaram serviço à agremiação. A dívida é referente às ações que já estão na fase de execução.

No despacho do juiz Brescovici, do dia 24 de março, ele determinou que a MS Promoções, Eventos e Produções, do empresário Mário Zeferino, seja a responsável por fazer o depósito dos valores arrecadados com a partida. 

Estavam sob a responsabilidade da empresa toda a gestão do evento, bem como a arrecadação dos valores.

A MS Produções também deverá apresentar a “comprovação contábil” de todo o valor arrecadado e gasto para a realização do jogo, que foi válido pela primeira fase da Copa do Brasil.

O não cumprimento, conforme a determinação do magistrado, “fará com que o Judiciário nomeie um perito para fins de realização de auditoria contábil”.

Mais sequestro

Em outra decisão judicial, desta vez do juízo da 3ª Vara do Trabalho da Capital, foi determinado o sequestro do valor arrecadado para quitar as dívidas de quatro processos que estão em tramitação naquela vara.

O montante sequestrado foi de R$ 25 mil, que serão suficientes para pagar débitos com dois ex-jogadores do clube e com outro trabalhador do Mixto. 

Além disso, o valor restante será reservado para outro processo em que um vigilante também requereu os direitos trabalhistas não quitados.

O pagamento dos débitos, de acordo com a assessoria do Tribunal, segue a ordem de ajuizamento das ações na Justiça.

Prestação de contas

O empresário Mário Zeferino informou ao MidiaJur que foi intimado do despacho do magistrado.

“Tenho conhecimento de todo o conteúdo do despacho. Conversei pessoalmente com o juiz e expliquei que não seria possível a realização do jogo, caso fosse sequestrada toda a bilheteria. Por isso, ele consentiu em aguardar a prestação de contas”, explicou.

Ainda segundo Zeferino, até a próxima sexta-feira (25), irá entregar toda a prestação de contas dos valores que foram gastos para a realização do jogo.

“Expliquei que fui contratado para fazer a gestão da partida o que caberia realizar, o que iríamos gastar com o jogo, incluído pagamento da Federação, o Santos, os jogadores do Mixto, hotel, segurança, entre outras coisas. Vou prestar contas de tudo que foi gasto, inclusive o meu trabalho. O dinheiro que deveria ser repassado para o clube irei depositar na conta da Justiça para o pagamento das dívidas trabalhistas”, afirmou.

O valor da arrecadação do jogo não foi divulgado.





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