Sexta-feira à noite, dia normal para um taxista cuiabano vascaíno, mas uma corrida em especial o deixou muito feliz. Nas primeiras horas da manhã, Edmilson Almeida da Silva, 33 anos, foi chamado ao aeroporto de Várzea Grande (MT) e o passageiro era Roberto Dinamite, presidente do time carioca Vasco da Gama.
“Nossa, fiquei emocionado! Conversamos e ele perguntou se eu era vascaíno, então quando respondi que sim ele me deu ingressos para o jogo e a camisa autografada”, conta o torcedor que nunca havia assistido seu time ao vivo e teve a chance de vê-lo jogando em casa. “Alegria maior seria se ele tivesse ganho”, complementou.
A emoção de ver o time pela primeira vez ao vivo e em campo cuiabano, também foi partilhada por Airton Carlos Barros, 62 anos. Vascaíno e com uma camisa toda autografada esperava um bom resultado.
"Nunca estive presente num jogo do meu time e melhor que isso, só se ele vencesse aqui na minha casa!", disse Barros.
É o que esperava, também, a pequena Thauany Gabriella Nogueira de Araújo, sete anos, que acompanhada de familiares estava deslumbrada por ser a primeira vez num estádio de futebol. "Gostei daqui. É bonito e vou torcer muito", falou timidamente antes do jogo.
Torcida organizada
Estiveram presentes também representantes das torcidas organizadas: Mancha Alviverde, Força Jovem do Vasco, Ira Jovem, Guerreiros do Almirante, União Vascaína e Vila Vasqueire.
“A turma que veio do Rio (de Janeiro) é em torno de 35 e agora que perdemos o jogo, o jeito é voltar para casa, esperar pelo próximo jogo e torcer por um resultado melhor", lamentou Rafael Ramirez, integrante da Vila.
O representante da Força Jovem de Cuiabá, Wander Deco, contou que aproximadamente 200 torcedores de outras localidades compareceram e que, mesmo com o final negativo da partida, iriam para a concentração.