Quinta-Feira, 13 de Março de 2014, 09h40
TRANSPORTE COLETIVO
Conselho define hoje novo valor da tarifa do transporte coletivo

Da Redação

Ilustração

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O Conselho Municipal de Transportes vota nesta quinta-feira a aprovação de um novo valor da tarifa do transporte coletivo na capital. A expectativa é de que o valor seja o indicado pela prefeitura, de R$ 2,80. Os empresários tentam emplacar um valor maior, de R$ 2,93.

Para pressionar o conselho, estudantes, trabalhadores e integrantes de movimentos sociais realizam manifestação antes da votação.  Os manifestantes se reúnem na Praça Alencastro, no Centro da Capital, de onde seguem até o auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, local da votação. 

De acordo com um dos organizadores da manifestação, Caiubi Kuhn, o objetivo do ato é mostrar aos membros do Conselho o posicionamento contrário da população à possibilidade de aumento na passagem de ônibus.

 Segundo ele, a tarifa de R$ 2,80 é uma “mentirinha” para os usuários. Isto porque o valor apresentado na última reunião do Conselho, resultado do desconto do preço pago indevidamente pelos cuiabanos de R$ 2,93 para R$ 2,80, não representaria total ressarcimento. 

“Em 2013, mais de R$ 13 milhões foram pagos pela população em uma tarifa abusiva. Falaram em abaixar para R$ 2,80 como se, com isso, a quantia estivesse sendo devolvida aos usuários”.

Presidente da Associação dos Usuários de Transporte Público de Mato Grosso (Assut) e membro do Conselho, Marleide Oliveira diz que sua expectativa é de que o aumento não seja aprovado. Questionada se ela acredita na possibilidade, ela prefere não se antecipar. “Há anos já foi constatado que a passagem em Cuiabá está superfaturada. Qualquer aumento é um absurdo e a população tem que se mobilizar. É preciso investigar esses valores, porque eles são muito altos”.

Em fevereiro deste ano, as empresas de transporte de Cuiabá apresentaram estudo em que a tarifa de ônibus deveria ser de R$ 3,10 para que conseguissem manter o serviço na Capital. Na época, a Associação Matogrossense de Transportes Urbanos (AMTU) alegou dificuldades em pagar funcionários e manter os veículos desde a redução da tarifa no final de 2013. 

 


Fonte: FOLHAMAX
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