Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 17h46
ATA DA POLÊMICA
TRE adia votação de embargos de Abicalil contra Taques

GD

\"TAQUES-ABICALIL\"

 

O juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso, Samuel Franco Dalia Júnior pediu vistas ao embargo de declaração, proposto pela defesa do ex-deputado federal, Carlos Abicalil (PT), derrotado nas eleições de 2010, ao Senado. O processo estava em pauta para ser apreciado em Plenário, na sessão desta terça-feira (18), mas com o pedido de vistas, foi adiado para a próxima sessão que deverá acontecer na próxima segunda-feira (24).

O embargo de declaração, segundo Samuel, foi a primeira ação movida contra a ata de registro de suplentesdo senador Pedro Taques (PDT). Nesta ação, Abicalil questiona a legitimidade da ata. Já o agravo regimental, segunda ação, questiona fato de o relator do processo da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME), Blaszak ter autorizado e, posteriormente, desautorizado a realização de perícia grafotécnica na ata.

“Eu pedi vistas no embargo de declaração, que são cabíveis quando há omissão, obscuridade e contrariedade. O juiz relator, José Luiz Blaszak disse que foi arguida 3 preliminares e ele não apreciou. Entendi que houve omissão, pedi vistas para analisar estas preliminares. Mas eu não pedi vistas no agravo regimental, que veio após o embargo de declaração. O agravo foi que determinou ao presidente da coligação de Taques, José Carlos Dorte, a apresentar a ata original”, explicou.

Advogado de Dorte, José Rosa vai pedir a reconstituição da ata, com as testemunhas e envolvidos no processo. Para o juiz, tal atitude é induzir a Justiça eleitoral ao erro. “Podem ser ouvidas as testemunhas da ata, sim, mas a reconstituição induz a Justiça ao erro\". Isso porque uma das ações questiona a legitimidade de uma das assinaturas do documento. \"Se existe a cópia, como há no processo, tem que haver a original”, disse o juiz membro.


Fonte: FOLHAMAX
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