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Sábado, 05 de Abril de 2014, 07h35 OPERAÇÃO APRENDIZ Empresário que teve prisão decretada na Operação Aprendiz pede suspeição de juíza Da Redação ![]()
A defesa do empresário Marcelo de Almeida Ribeiro, envolvido junto com o vereador João Emanuel (PSD) em um suposto esquema criminoso denunciado pelo Ministério Público, impetrou um pedido de Exceção de Suspeição contra a juíza da Vara de Combate ao Crime Organizado, Selma Rosane Santos Arruda. A magistrada decretou a prisão preventiva do parlamentar, do empresário e de mais duas pessoas no último dia 24 ao acatar a denúncia formulada pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco). Marcelo não chegou a ser preso. Os únicos detidos foram João Emanuel e Amarildo dos Santos. Com a concessão de liberdade a eles por meio de um habeas corpus, os outros dois pedidos de prisão foram revogados na última segunda-feira (31). Conforme a denúncia, Marcelo e outras seis pessoas fazem parte de uma organização criminosa liderada por João Emanuel que praticava delitos de falsidade ideológica, estelionato, corrupção passiva, grilagem de terras e adulteração de documentos de veículos. No recurso, ele requer o afastamento da magistrada do processo sob a justificativa que ela teria decretado sua prisão “de forma parcial, sem que houvesse qualquer prova legal”. Afirma ainda que a juíza impediu o acesso aos autos da denúncia do Ministério Público. “Em flagrante parcialidade, esquece-se dos preceitos constitucionais da ampla defesa e do livre acesso do procurador aos autos e a magistrada ante o princípio da isonomia”, diz trecho da petição. Além do empresário, o vereador João Emanuel afirma não ter conhecimento sobre o teor das escutas telefônicas usadas como prova na denúncia. A defesa do parlamentar também tece críticas à postura da magistrada, bem como a do Ministério Público. De acordo com o vereador, o órgão dificultou seu acesso a dados do processo ao mesmo tempo em que os divulgou à imprensa. Ele afirma ainda ter sido preso sem saber o motivo, uma vez que os agentes do Gaeco não teriam lhe apresentado cópia da decisão judicial. Para João Emanuel, a Promotoria tentou denegrir sua imagem requerendo sua prisão preventiva. O social-democrata diz que foi detido por motivação política, segundo ele, porque membros do Ministério Público teriam pretensão de candidatura na eleição deste ano. “Talvez, por isso, tenham agido desta forma”, disse ao ser liberado da prisão. A “batalha” entre o parlamentar e o MPE, entretanto, parece estar longe de acabar. O Gaeco e a Promotoria de Defesa ao Patrimônio Público já preparam novas denúncias contra ele. Desta vez, serão abordados os contratos firmados entre o Legislativo municipal e a Gráfica Propel. VEJA MAIS \"Braço-direito\" de João Emanuel recebe habeas corpus MCCE pede a OAB exclusão de João Emanuel do exercício da advocacia Relator de processo contra João diz não temer opinião pública Desembargador não analisa HC e João Emanuel continua preso Vereadores não comentam prisão de ex-presidente da Câmara João Emanuel manteve atividades ilícitas após 1ª fase da Operação Câmara aguarda notificação para convocar suplente de João Emanuel Dois do grupo de João Emanuel fraudaram ação milionária de morto em MT TJ adia julgamento de juiz que realizou audiência com morto Advogado diz que prisões visam acelerar cassação de João Emauel Aprendiz: grupo fraudava INSS, escrituras e vendia carros Finam em MT De punho cerrado, João Emanuel pede \"força\" ao chegar a prisão Braço-direito de João Emanuel é preso em posto de gasolina de Cuiabá Gaeco prende João Emanuel e mais 3 por fraudes na Câmara Em vídeo editado, empresária cita armação contra João Emanuel João Emanuel entrega defesa com vídeo em que empresária atesta sua inocência TJ derruba liminar e Câmara retoma investigação contra João Emanuel Comissão de Ética pede reforço jurídico para barrar manobras de João Emanuel Justiça concede liminar e suspende investigação contra João Emanuel na Câmara Advogado de João Emanuel volta a atacar os promotores do Gaeco João Emanuel pede mais prazo para apresentar defesa a Comissão de Ética |
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Fonte: FOLHAMAX Visite o website: https://www.folhamax.com/ |