Eliminado da segunda fase da Copa do Brasil ao perder para o CRB, o Rondonópolis Esporte Clube (REC) passa a se concentrar agora para uma eventual fusão com o rival Vila Aurora. A união de dois dos três principais clubes da principal cidade da região Sul do Estado vem sendo discutida desde ano passado, mas o assunto ganhou corpo este ano com a profunda crise financeira das equipes, em especial ao Tigrão da Vila, que corre sério risco de perder sua sede por conta de inúmeras ações trabalhistas na Justiça do Trabalho e até abriu mão de disputar o Campeonato Mato-grossense deste ano - o clube foi automaticamente rebaixado à Segunda Divisão.

Sem mais nenhuma competição para disputar na atual temporada, o presidente do REC Francisco Marino reafirmou seu interesse de unir forças com o Vila, que foi campeão do Mato-grossense no ano de 2005 e faturou uma edição da Copa Mato Grosso em 2009 em cima do Mixto no último jogo disputado no extinto estádio governador José Fragelli, o Verdão, em dezembro daquele ano.

Sócio-proprietário do REC, Marino não tem medido esforços para que a proposta dê certo e já na próxima temporada o ‘novo’ clube já seja uma realidade no futebol mato-grossense. O dirigente ressalta que de 100%, 70% de chance do negócio dar certo.

A negociação em discussão gira em torno da possível venda de toda área onde está localizada a sede e o Centro de Treinamento do Vila Aurora. Um levantamento feito recentemente o local estaria valendo cerca de R$ 15 milhões. Mas para que a área seja vendida é preciso a aprovação dos sócios do clube, que atualmente deve ter em torno de 90 pessoas.

Aprovada a venda, o dinheiro será revertido na compra de uma parte da área do Centro de Treinamento do REC para a construção de um clube social, com um grande parque aquático, quadras de tênis, de futsal, campo de futebol soçaite entre outros espaços para a pratica esportiva. A questão é como se chamará o futuro clube de futebol de Rondonópolis.