Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 08h27
REUNIÃO NA MADRUGADA
Taques exige que PR deixe cargos no Governo; chapa será definida até dia 26
Condicionante não garantiria vaga a senador para Wellinton, que ainda teria que disputar pesquisa interna com Campos

Da Redação

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 Pedro Taques avança e conta com apoio de 11 partidos para disputa eleitoral

Apesar de todas 11 siglas do bloco de oposição recusar a presença do Partido da República no grupo, o senador Pedro Taques (PDT) vai apresentar uma condicionante para os republicanos. O partido tem que deixar imediatamente os cargos que ocupa na administração do governador Silval Barbosa (PMDB).

No entanto, mesmo deixando as benesses do palácio Paiaguás, a legenda não terá uma vaga assegurada para indicar o candidato a senador da República na chapa encabeçada pelo senador Pedro Taques (PDT). Neste caso, o deputado federal Wellinton Fagundes (PR) encararia uma pesquisa interna contra o senador Jaime Campos (DEM), que pleiteia a reeleição, para definir o candidato a senatória.

A pesquisa que definirá os candidatos a vice-governador e senador será realizada nos próximos dias e o resultado será anunciado até o dia 26, de acordo com o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT). Ele reconhece as dificuldades do PR compor com o grupo diante das imposições colocadas pelos republicanos, que exigem a vaga de senador.

Hoje, o grupo é formado pelo PDT, PSB, PPS, PV, PSDB, DEM, PTB, PSC, PRP, SDD e PTdoB. O grupo também deve ganhar a adesão do PP, que deve indicar o candidato a vice-governador de Pedro Taques.

Neste caso, os mais cotados são o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso), Carlos Fávaro, e o empresário Eraí Maggi (PP), primo do senador Blairo Maggi (PR), que já declarou que não tem a intenção de disputar o palácio Paiaguás. Tal bloco político garantirá que o senador pedetista tenha um ótimo tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão.

MAURO E MÁGOA COM CAMPOS

Na reunião de ontem a noite realizada no apartamento de Pedro Taques, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), não prestigiou o encontro. Ele não foi a reunião por estar \"magoado\" com o deputado federal Júlio Campos (DEM), que deu várias entrevistas acusando Mauro Mendes ter feito negociações particulares para atrair o PR para oposição.

Um dos fundadores do bloco de oposição aos governos estadual e federal, o prefeito da capital do Estado foi autorizado há dois meses para atrair os republicanos. No entanto, ele é praticamente uma \"voz isolada\" na tentativa de buscar o PR.

 


Fonte: FOLHAMAX
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