Mundo Terça-Feira, 15 de Junho de 2021, 19h:43 | Atualizado:

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ACUSADA DE ROUBO

Empresária negra denuncia loja

 

METRÓPOLES

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A empresária negra Juliane Ferraz, de 24 anos, acusa a Lojas Leader de calúnia após a denúncia do roubo de um vestido que custa R$ 25. O caso aconteceu no NorteShopping, Zona Norte do Rio de Janeiro, na última quinta-feira (10/6).

Juliane publicou um vídeo nas redes sociais (assista abaixo) no qual relata ter sido seguida e abordada por um funcionário da loja. Ela diz ter ido comprar um vestido para a enteada e, por não saber o tamanho da roupa que ela veste, levou uma peça de casa para comparar as medidas.

“Eu peguei o vestido que estava na minha bolsa, olhei, comparei com o vestido que estava na arara, vi que não cabia, devolvi. Ainda tive o cuidado de levantar a minha bolsa no alto para gravar bem. A gente que é preto tá acostumado com essas desconfianças que as pessoas desenvolvem na gente”, afirma.

Segundo seu relato, Juliane disse que saiu do local normalmente, mas notou ser observada por um fiscal da Leader. Ela diz que o funcionário a abordou 30 minutos depois de ela ter deixado a loja.

Ele, que estava acompanhado de um segurança do shopping, disse que Juliane teria pegado um vestido e “esquecido de pagar”. A empresária negou e respondeu que o vestido que carregava na bolsa era dela e apenas o usou para medir o tamanho com a peça da loja.

No entanto, o fiscal da Leader desconfiou da versão de Juliane, que apenas reforçou o que disse inicialmente.

“Constrangimento”

Juliane conta que decidiu acompanhar o fiscal para ver o vídeo na loja, mas ele sacou o celular com as imagens registradas pela câmera de segurança. Nesse momento, eles estavam na praça de alimentação do shopping, que tinha movimentação de curiosos.

No vídeo, a empresária diz que o funcionário da Leader viu na câmera justamente o que ela havia relatado. O fiscal teria se desculpado com ela pelo “despreparo”, mas Juliane afirmou não o ter perdoado.

“O que eu passei ontem eu nunca vou esquecer. A humilhação, o constrangimento… Assim, horrível, horrível. Não desejo isso pra ninguém nunca, sabe? O achismo dele me fez passar por uma situação constrangedora […] Não existe mimimi, existe uma dor, uma perseguição, uma coisa que não acaba, que não passa, que dói, que machuca”, desabafa.

Juliane Ferraz registrou o caso como calúnia no 23º DP do Méier. Em nota, a Lojas Leader disse que “não aprova atitudes dessa natureza”.





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