Fafá de Belém ironizou o ex-presidente Jair Bolsonaro - que foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e submetido ao uso de tornozeleira eletrônica -, durante show no Pará, nesta sexta-feira (18). Sem citar nomes, a cantora mencionou o ocorrido. O vídeo repercutiu e dividiu opiniões entre internautas. Assista!
"Olha a tornozeleira aí, gente", disse a cantora, recebendo aplausos. A artista caiu na gargalhada. Logo após, começou a cantar um dos hits da carreira, a música "Vermelho". A apresentação fez parte da Semana do Clima da Amazônia.
Algumas pessoas se divertiram com a cena e reagiram com posts no X, antigo Twitter, como: "Parece enredo de Carnaval", "Aplausos para uma das maiores cantoras desse país", "Amo a risada dela de deboche", "O Brasil está voltando a ser feliz", "Eu tô só a Fafá de Belém", "Parabéns, Fafá. Artista de verdade" e "Ícone memorável".
Por outro lado, muitos usuários das redes sociais detonaram a atitude da artista e escreveram: "Que decepção! Nunca pensei que essa senhora tomasse tanto partido da esquerda brasileira. Penso comigo que tudo isso é para aparecer", "Atitude ridícula o artista expor suas ideologias políticas no palco" e "É de uma irresponsabilidade sem tamanho uma famosa figura pública fazer esse tipo de manifestação em um momento delicado desses! Um dia ela terá vergonha disso".
Entenda
Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) realizou mandados na casa de Jair Bolsonaro, em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), em Brasília. Durante a ação - autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes - os agentes encontraram um pen drive escondido e apreenderam cerca de 14 mil dólares e R$ 7 mil.
Além do uso de tornozeleira eletrônica, as "medidas restritivas" incluem: proibição de acesso as redes sociais, recolhimento domiciliar de 19h às 6h e também nos fins de semana, não comunicação com embaixadores e diplomatas estrangeiros nem com outros réus e investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde fevereiro de 2024, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis, da PF, o ex-chefe do executivo teve o passaporte retido. A PF disse que ele tem agido para dificultar o julgamento do processo do golpe e afirmaram que as ações poderiam caracterizar crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional.
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Reginaldo
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Sábado, 19 de Julho de 2025, 19h04José
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