O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou, nessa quarta-feira (23/7), a criação de uma força-tarefa para investigar o governo do ex-presidente Barack Obama. O relatório divulgado pelo órgão, sob orientação da diretora de Inteligência Nacional (DNI), Tulsi Gabbard, alega que o ex-presidente e sua equipe intervieram nas eleições de 2016.
No documento, eles apontam que Obama usou o setor de inteligência para promover a narrativa de que a Rússia interferiu na eleição de 2016 com o objetivo de ajudar o atual presidente norte-americano, Donald Trump, a vencer, segundo a mídia internacional.
“Há evidências irrefutáveis detalhando como o presidente Obama e sua equipe de segurança nacional orientaram a criação de uma Avaliação da Comunidade de Inteligência que sabiam ser falsa, promovendo a narrativa artificial de que a Rússia interferiu na eleição de 2016 para ajudar o presidente Trump a vencer, como se fosse verdade”, informou Gabbard.
Processo
A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, quer que Barack Obama e seus demais ex-funcionários sejam processados, uma vez que, segundo ela, o democrata teria participado em conspiração contra Trump para alegar que a vitória na presidência em 2016 ocorreu por interferência russa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o ex-presidente Barack Obama, durante uma reunião no Salão Oval, de ser responsável por crimes ao utilizar o setor de inteligência como arma.
Na Truth Social, Trump postou um vídeo feito por inteligência artificial do ex-presidente democrata Barack Obama sendo preso no salão oval da Casa Branca.
Ainda segundo Gabbard, o governo de Obama “conspiraram para subverter a vontade do povo americano e trabalharam com seus parceiros na mídia para promover essa mentira”.
“Isso deu início ao que seria essencialmente um golpe de Estado de anos contra o presidente Trump”, alegou Gabbard.
O relatório aponta que os principais interesses do presidente da Rússia, Vladimir Putin, “eram mina a fé no processo democrático nos EUA” e que ele “optou por não vazar o material mais prejudicial e comprometedor sobre Hillary Clinton antes da eleição”.
“Absurdo”
O gabinete do ex-presidente Barack Obama havia dito que os pedidos de Trump para que ele seja processado, são “ultrajantes” e “absurdos”.
O gabinete de Obama afirmou que as alegações da Casa Branca contra ele não merecem resposta.
“Por respeito à presidência, nosso gabinete normalmente não dignifica o absurdo e a desinformação constantes que fluem desta Casa Branca com uma resposta. Mas essas alegações são ultrajantes o suficiente para merecer uma”, divulgou o gabinete na rede social X.
Na publicação, a equipe do ex-presidente conta que as acusações são “ridículas e uma tentativa fraca de distração”.