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FACA

Homem mata uma pessoa de deixa quatro feridas em ataque

 

FOLHA DE S. PAULO

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Uma pessoa morreu e ao menos quatro ficaram feridas nesta segunda-feira (3) em um ataque com arma branca na cidade israelense de Haifa, de acordo com os serviços de emergência. A polícia afirmou que o autor desse "atentado terrorista" foi morto pelas forças de segurança.

Este é o primeiro ataque com morte em Israel desde o início da trégua com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, em 19 de janeiro. O suspeito era um druso israelense que retornou de viagem na semana passada, segundo a polícia, após passar "os últimos meses no exterior".

Os drusos são uma comunidade autônoma que segue uma religião próxima ao Islã. Em Israel, a maioria deles não se considera árabe. Eles são conhecidos pela lealdade às nações onde vivem, algo que faz parte da própria crença.

O Mada (Magen David Adom), equivalente israelense da Cruz Vermelha, confirmou a morte de um homem de 70 anos e afirmou que está atendendo quatro feridos: três em estado grave (um homem e uma mulher de cerca de 30 anos, e um adolescente de 15) e uma mulher de 70 anos, em estado moderado.

O ataque ocorreu no terminal de ônibus e trens de Hamifratz, no centro de Haifa. Jornalistas da AFP no local viram o corpo do agressor coberto por um lençol e sangue no chão.

A classificação de "atentado terrorista" da polícia indica que está relacionado ao conflito entre Israel e Hamas.

Haifa, cidade com população mista de judeus e árabes, é a maior aglomeração urbana do norte de Israel.

Enquanto isso na Faixa de Gaza, um bombardeio israelense na noite de domingo (2) matou duas pessoas em Rafah e feriu três em Khan Yunis, aumentando o temor dos palestinos de um colapso do cessar-fogo após Israel suspender ajuda humanitária à região devastada para pressionar o Hamas a aceitar mudanças no acordo de trégua.

As tropas israelenses demoliram casas e abriram uma ampla estrada através do campo de refugiados de Nur Shams na Cisjordânia ocupada. A operação esvaziou alguns dos maiores campos de refugiados no norte da região, em uma ação que alguns palestinos veem como um ensaio para desocupações mais amplas posteriormente.

Da população habitual de cerca de 13 mil pessoas, quase ninguém ficou dentro do campo principal, disse Nihad al-Shawish, chefe do comitê de serviços do campo de Nur Shams. "Havia cerca de 30.000 pessoas e, a partir de hoje, todos saíram", disse. "Ainda há algumas pessoas nos arredores, mas não há mais ninguém no campo."

Israel não comentou, mas disse anteriormente que sua operação visa eliminar combatentes de grupos militantes apoiados pelo Irã, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, que estabeleceram redutos nos campos do norte da Cisjordânia.

A primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que começou em janeiro, terminou no fim de semana sem acordo sobre o que acontecerá em seguida. O Hamas diz que uma segunda fase acordada deve começar imediatamente, levando a uma retirada israelense permanente e ao fim da guerra.

Israel, por sua vez, exige uma extensão temporária até abril, com o Hamas liberando mais reféns em troca de detentos palestinos, sem negociações imediatas sobre o futuro de Gaza. Dois funcionários do governo israelense disseram que mediadores pediram ao país alguns dias a mais para resolver o impasse.





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