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MORTE DE JULIANA

Lula muda decreto sobre translado de corpos do exterior

Fatores como dificuldade financeira e morte que causa comoção são exceções

G1

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou nesta sexta-feira (27) o decreto que impedia o governo federal de pagar pelo translado de corpos de brasileiros mortos no exterior. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União e ocorre após a morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha ao Monte Rinjani, segundo maior vulcão da Indonésia.

Segundo o novo texto, o Ministério das Relações Exteriores poderá assumir os custos do traslado em casos excepcionais, como:

quando a família comprovar incapacidade financeira;

se não houver seguro ou contrato de trabalho que cubra as despesas;

em mortes que gerem comoção pública;

e havendo disponibilidade orçamentária.

O Ministro das Relações Exteriores será o responsável por decidir sobre a concessão do benefício e a execução do procedimento.

Ainda não se sabe se o translado do corpo de Juliana será custeado pelo governo federal. Em evento nesta quinta (26), Lula havia afirmado que modificaria o decreto de 2017 para que o governo "assuma a responsabilidade de custear as despesas da vinda do corpo dessa jovem para o Brasil".

O resultado da autópsia no corpo de Juliana foi divulgado nesta sexta-feira (27) e indicou que a brasileira morreu de “fraturas múltiplas e lesões internas”, não teve hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após o trauma. O exame, contudo, não pôde apontar o horário exato da morte.

O corpo de Juliana foi localizado após uma operação de resgate que durou quase 15 horas. A família criticou a demora no socorro e afirmou, nas redes sociais, que pretende buscar justiça. Lula contou ter conversado por telefone na quinta-feira (26) com a família de Juliana.

"Eu disse para ele [pai de Juliana] que eu sei que não existe nada pior do que um pai ou a mãe perdeu um filho. (...) É um sofrimento que não tem cura. Eu falei para o seu Manoel, a gente vai ajudar no seu sofrimento, resgatando a sua filha e trazendo. Vamos cuidar de todos os brasileiros, estejam eles onde estiverem", afirmou Lula.

Mais cedo, o presidente havia afirmado em uma rede social que determinou ao Itamaraty prestar apoio à família.

 





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