O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a campanha da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) vai discutir ‘o futuro‘ com os adversários.
‘Agora virou moda dizer que precisamos discutir futuro e competitividade. Tem gente que já chega a dizer que o Brasil deixou de ser competitivo porque o salário está muito alto‘, afirmou, ao lado da presidente, durante ato que sela o apoio de lideranças das seis maiores centrais sindicais do País a candidatura de Dilma, em São Paulo.
Segundo Lula, o que ‘essa gente não sabe‘ é que o futuro do Brasil começou em outubro de 2002, ‘quando os trabalhadores brasileiros tomaram consciência e resolveram eleger um metalúrgico‘.
O ex-presidente citou diversos programas do governo federal, como o Bolsa Família e o Pronatec, e disse que o ‘futuro começou‘ com eles.
O ex-presidente disse que, enquanto os adversários ‘vivem prometendo construir um futuro que eles nem sabem qual é‘, deviam ter humildade para reconhecer que ‘o futuro desse país é a reeleição da companheira Dilma‘.
Lula disse ainda que apesar dos sindicalistas contestarem algumas políticas, eles serão os primeiros a defender o seu governo.
‘Eles sabem como eram tratados neste País historicamente antes da gente chegar no governo‘, disse.
‘Ás vezes, tinha presidente que passava o mandato inteiro sem receber o trabalhador para conversar.‘
O ex-presidente disse ainda que os seus antecessores ‘almoçavam com banqueiros‘ e ‘tomavam café com empresários‘, mas não tinham tempo para o trabalhador.
‘Nesses 12 anos nós mudamos essa situação‘, completou.
Estão presentes no ato o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante; o coordenador da campanha de Dilma em São Paulo e prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho; o senador e candidato à reeleição, Eduardo Suplicy; e o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha.