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OSTENTAÇÃO

Marcas de luxo podem chegar ao Brasil com novo acordo

 

METRÓPOLES

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O mercado de luxo pode alcançar um novo patamar no Brasil com a possível aprovação do acordo comercial entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. As negociações com o bloco europeu estão em fase final, e seu cumprimento possibilitaria a chegada de diversas marcas desses países, especialmente as suíças, atraídas pela isenção de impostos trazida pelo acordo de livre comércio.

O acordo entre o bloco comercial sulamericano com a Efta está na expectativa de um breve fechamento. Segundo especialistas, a intenção é anunciar o tratado na próxima cúpula do Mercosul, com previsão de ocorrer até o início de julho. Para o mercado de luxo, o possível acordo tem o potencial de transformar o cenário no Brasil.

Atualmente, as altas taxas de importação assustam diversas marcas europeias de se instalarem no país, o que poderia mudar com o acordo que inclui a Suíça, responsável por uma gigante indústria de relógios de luxo. Entre as marcas suíças que não estão oficialmente no Brasil estão a Patek Philippe, a Audemars Piguet e a Vacheron Constantin.

A Bally, maison especializada em calçados e outros itens de moda em couro, já teve uma loja no Brasil, mas fechou anos após a abertura. Já a Akris, de moda feminina, nunca teve representante oficial no país. Todas elas encontrariam incentivos para ter o país sulamericano como novo ponto de venda de seus produtos.

O cliente de luxo

A principal razão para essa expectativa é a possível redução dos impostos de importação, que hoje criam um ambiente desafiador para marcas internacionais. O alto imposto faz com que os preços finais cheguem ao dobro do valor encontrado em outros países. Essa diferença de preço leva o consumidor de luxo brasileiro, que frequentemente viaja, a comprar produtos como relógios no exterior, enfraquecendo o varejo local.

Segundo a Associação Brasileira das Marcas de Luxo (Abrael), a liberalização tarifária poderia aumentar as vendas de relógios no Brasil de cinco a dez vezes. Além disso, a guerra comercial global, como as tarifas americanas sobre produtos suíços, pode tornar o Brasil relativamente mais atrativo e potencialmente lucrativo para essas empresas.

O apelo dos relógios de pulso analógicos

Nos últimos 25 anos, o avanço dos aparelhos de celular e a adesão aos smartwatches, os “relógios inteligentes”, poderia ter tirado o brilho das opções analógicas. Afinal, em qualquer tela que se olhe, as horas estão ali. Por outro lado, mesmo com a tecnologia atual, os relógios de ponteiro seguem firme entre os entusiastas, especialmente no segmento de luxo, repleto de modelos que passam da casa dos seis dígitos.





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