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Moraes manda investigar juiz por soltar golpista que quebrou relógio

Ministro disse que TJ-MG atuou fora de sua competência

CNN BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou que a autoridade policial da Corte investigue a conduta do juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que havia determinado a soltura de Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão pelos atos de 8 de janeiro. 

“O juiz de direito Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais da Comarca de Uberlândia/MG, proferiu decisão fora do âmbito de sua competência, não havendo qualquer decisão desta Suprema Corte que tenha lhe atribuído a competência para qualquer medida a não ser a mera emissão do atestado de pena”, disse Moraes.

Nesta quinta-feira (19), ao determinar novamente a prisão de Antônio Ferreira – que quebrou o relógio histórico de Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto –, o ministro afirmou que o TJ-MG atuou fora de sua competência, além de ter liberado o réu antes do que permite a lei.

 

“O réu é primário e foi condenado por crimes cometidos com violência e grave ameaça, de modo que a sua transferência para o regime semiaberto só poderia ser determinada -- e exclusivamente por esta Suprema Corte -- quando o preso tivesse cumprido ao menos 25% da pena”, prosseguiu o ministro no mandado de prisão.

Na segunda-feira (16), o TJ-MG expediu alvará de soltura do detento. O juiz entendeu que o condenado já se enquadrava na progressão de regime fechado para o semiaberto. Na decisão, o magistrado explicou que a liberação do Antônio seria sem tornozeleira eletrônica pela falta do equipamento no estado. Antônio ficou preso por quase um ano e meio.

"Considerando que o reeducando não pode ser prejudicado em razão da morosidade do Estado, determino o imediato cumprimento do alvará de soltura sem tornozeleira, devendo a unidade prisional incluir o reeducando na lista de espera para inclusão do equipamento eletrônico", disse o juiz na decisão.

A CNN entrou em contato com o TJ-MG e aguarda posicionamento.





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Comentários (1)

  • Carlos Nunes

    Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 14h56
  • Pois é, quebrar Relógio não é GOLPE... É VANDALISMO. Tio MÚCIO, nosso Ministro da Defesa, disse que, no dia 8, não houve tentativa de Golpe nenhum...mas sim PURO VANDALISMO por parte de alguns. Esse idiota derrubou e quebrou o Relógio. Resta saber Qual foi o outro idiota, que deixou esse Relógio Histórico naquele lugar? Relógio Histórico era pra tá num Museu, bem protegido... não naquele lugar.
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