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LIGAÇÃO

Prefeito preso disse que ministro do STJ vazou operação

 

METRÓPOLES

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O prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira Campos (Podemos), preso por vazamento de informações em inquéritos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ocupou os cargos de senador, deputado federal e estadual e foi alvo de outras operações antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (27/6). Siqueira Campos foi preso por suspeita de participar de um grupo envolvido no vazamento de informações sigilosas de inquéritos da Polícia Federal.

Ele foi preso na nova fase da Operação Sisamnes, que investiga a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça, após aparecer em conversas sobre o vazamento de informações de inquéritos sigilosos da PF que tramitam no STJ. Como mostrou a coluna de Mirelle Pinheiro, em um dos diálogos, o prefeito de Palmas diz ter recebido informações de um ministro do STJ pouco tempo antes de uma operação ser deflagrada.

No diálogo com o advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), o prefeito afirma que o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, teria lhe passado informações antecipadas sobre uma operação da PF deflagrada em 2010. O ministro nega o vazamento.

“Esse Noronha, há 15 ou 18 anos, ele me chamou em Brasília e falou para mim: ‘Siqueira, só para avisar ao teu pai que vão ser afastados quatro desembargadores’”, disse o prefeito agora preso na mensagem. A operação citada por ele era a Maet, deflagrada em dezembro de 2010, e o relator do caso era o mesmo ministro, João Otávio de Noronha, citado por Siqueira Campos.





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