Mundo Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 08h:13 | Atualizado:

Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 08h:13 | Atualizado:

OPERAÇÃO AKUANDUBA

Ricardo Salles e presidente do Ibama são alvos de operação que investiga exportação ilegal de madeira

 

G1

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, são alvos de uma operação, nesta quarta-feira (19), que investiga a exportação ilegal de madeira para Estados Unidos e Europa.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Salles, o afastamento preventivo de Bim do comando do Ibama e o de outros nove agentes públicos que ocupavam cargos e funções de confiança nos órgãos.

O G1 tenta contato com as defesas do ministro e do chefe do Ibama, além de um posicionamento dos órgãos ambientais. Por volta das 8h, Salles chegou na superintendência da PF em Brasília.

Veja quem são os servidores afastados do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente:

Eduardo Bim

Leopoldo Penteado

Vagner Tadeu Matiota

Olimpio Ferreira Magalhães

João Pessoa Riograndense Moreira jr

Rafael Freire de Macedo

Leslie Nelson Jardim Tavares

Andre Heleno Azevedo Silveira

Arthur Valinoto Bastos, analista

Olivaldi Alves Azevedo Borges

Na operação, Alexandre de Moraes determinou ainda a suspensão imediata da aplicação de um despacho emitido em fevereiro de 2020, que permitiu a exportação de produtos florestais sem a necessidade de emissão de autorizações de exportação.

"Estima-se que o referido despacho, elaborado a pedido de empresas que tiveram cargas não licenciadas apreendidas nos EUA e Europa, resultou na regularização de mais de 8 mil cargas de madeira exportadas ilegalmente entre os anos de 2019 e 2020", informou a PF.

Ao todo, 160 policiais federais cumprem 35 mandados no Distrito Federal, no Pará e em São Paulo, incluindo endereços residenciais do ministro Salles em São Paulo, no imóvel funcional em Brasília e no gabinete da pasta de Meio Ambiente no Pará.

Operação Akuanduba

As investigações iniciaram em janeiro, segundo a Polícia Federal, a partir de informações "obtidas de autoridades estrangeiras" que noticiavam um "possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira".

Segundo a PF, Akuanduba, que dá nome à operação, é uma divindade da mitologia indígena que habita o estado do Pará. Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem.

 





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Comentários (4)

  • ramis

    Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 10h04
  • Por isso o Bozo faz enorme campanha contra STF...ta ficando estreito pro Presidente Miliciano
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  • Freakazoid!

    Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 09h22
  • O cerco fechou, a boiada não passa mais!
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  • Eleitor C?tico e Ac?tico

    Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 08h53
  • Não está sendo uma semana fácil para a boiada apaixonada, mais essa fogueira para o vôMito apagar. E que comecem as choradeiras, os berros e mugidos. Deem-se cabeçadas que passa, turminha de fanáticos.
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  • Ambientalista

    Quarta-Feira, 19 de Maio de 2021, 08h19
  • Finalmente aqueles que cometem crimes ambientais ou colabora para tal estão começando a se dar mal! Espero que aqui em Mato Grosso o deputado madeireiro também logo seja alvo da Policia Federal..
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