A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou, na terça-feira (23) para que, em até dois dias, a Gol preste esclarecimentos sobre a morte do cachorro Joca após erro de destino durante o transporte aéreo. A companhia aérea terá de esclarecer qual a metodologia e a política de transporte de animais praticada, além de informar sobre os procedimentos de reparação no caso do golden retriever que morreu na segunda (22).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não faz a regulação do transporte aéreo de animais, exceto o de cão-guia, que é regido pela Resolução 280, de 2013. Segundo a Senacon, cada empresa aérea possui uma regra de transporte que especifica o tamanho e o peso para o animal viajar na cabine ou no compartimento de carga do avião. As empresas devem informar, previamente, as suas normas e as condições necessárias ao transporte garantindo segurança aos passageiros, tripulantes e ao próprio animal.
O animal embarcaria originalmente com destino a Sinop (MT), onde moraria na cidade com o tutor João Fantazzini Júnior, mas foi enviado para a capital cearense após erro do serviço de transporte de animais da empresa aérea Gol. O trajeto do animal que seria de até 2 horas e 30 minutos durou cerca de 8 horas.
A empresa assumiu a falha, e disse, em nota, que o cachorro morreu no desembarque no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande SP.
josimar delarmi dos santos
Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024, 12h50