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PESQUISA QUAEST

Tarifaço empurra eleitor de centro para o colo de Lula

Primeira reação do Palácio do Planalto foi de alívio

G1

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A primeira reação do Palácio do Planalto foi de alívio em relação à pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), que mostra a inversão da curva na popularidade do governo. A percepção é que a pesquisa está em sintonia com monitoramentos internos feitos recentemente pelo próprio governo, que já apontavam que a reação do presidente Lula ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, tinha recebido aprovação majoritária da população.

Internamente, a avaliação é que o episódio tira o governo "das cordas". Isso porque, o saldo negativo (intervalo entre quem aprova e quem reprova o governo) divulgado pela própria pesquisa Quaest, que era de 17 pontos, caiu para 10 pontos na pesquisa desta quarta.

Em termos gerais, o índice de aprovação do governo passou a ser 43% (eram 40% na pesquisa de junho), e de reprovação mudou para 53% (eram 57%). Segundo um interlocutor do presidente Lula, o mais importante é que o episódio das sanções americanas ao país acaba atingindo setores que o governo não estava conseguindo conversar.

Houve melhora na aprovação no Sudeste, (56% desaprovam, 40% aprovam). Também entre os cidadãos que têm Ensino Superior, que até então rejeitavam significativamente o governo Lula.

E entre os que tem entre dois e cinco salários mínimos, um setor que o presidente também tinha dificuldade em conversar. "O episódio da sanção de Trump atingindo o setor produtivo do país com ameaças aos empregos e à economia como um todo criou um sentimento de unidade em torno do país. E isso se reflete na popularidade", avalia um ministro ouvido pelo blog.

Na pesquisa, 79% dos entrevistados acreditam que as tarifas impostas por Trump vão prejudicar suas vidas. E 72% consideram que o presidente americano errou ao impor taxas ao Brasil sob justificativa de que haveria uma perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O episódio Trump é considerado, de fato, o principal fator da melhora na aprovação, já que não há, segundo a pesquisa, grandes mudanças na avaliação da situação econômica do país.

 





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