A emissora que já conduziu e manipulou, em diversos momentos de nossa história, os rumos da política no Brasil, começa a ruir. A gigante tem se tornado impotente perante o clã Bolsonaro e a opinião pública.
É inegável que a Rede Globo teve papel fundamental no impeachment do Presidente Fernando Collor; que a poderosa emissora formou uma verdadeira muralha para “blindar” os Governos FHC (PSDB) e Lula (PT). Afinal, durante todo o Governo do PT, a emissora faturou mais de 6 bilhões de reais em verbas publicitárias. Em um levantamento apresentado pelo site “Terra”, em 2018, a “gigante” da comunicação, recebeu entre os anos de 2000 (FHC) até 2014 (PT) a “bagatela” de 7,4 bilhões de reais. Recursos que, se investidos na saúde, dariam para zerar filas em hospitais por todo o país.
Com recursos vindos do Governo, da Petrobrás, da Caixa e Banco do Brasil, a Emissora abocanhou recursos bilionários que ajudaram, com essa mão amiga, a obter a melhor estrutura humana e tecnológica que o dinheiro poderia comprar, resultando em uma espécie de monopólio das comunicações. Mas esse período de farra acabou. A emissora já vinha percebendo que essa “Nora Era” estaria chegando e que seu monopólio estaria ameaçado. A “mamata” não duraria, caso Bolsonaro vencesse as eleições de 2018. O que justifica os ataques sofridos pelo Presidente desde a pré-campanha até agora.
Quanto o teor e veracidade das denúncias contra o Governo recém empossado, pretendo não fazer juízo de valor, mas anunciar os fatos e a queda de um Golias.
É fato que Rede Globo está sendo obrigada a se curvar a um ex-deputado federal de pouca expressão no parlamento nacional, que obteve somente 5 votos para Presidente da Câmara no ano de 2017. Na ocasião sofrível, nem seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo Estado de São Paulo, estava na Câmara Federal para cravar o sexto voto em Jair Bolsonaro. E, também não pretendo fazer juízo de valor sobre essa falta do Eduardo em plenário, que já foi criticada até pelo próprio pai. Os 5 votos serviram somente para dar um discurso de alguns minutos ao parlamentar e para ser atacado e humilhado pela grande mídia, que não deu destaque ao discurso, mas aos míseros 5 votos e aos rótulos do confronto político. A Rede Globo jamais acreditaria que este parlamentar aparentemente “isolado”, ganharia força e chegaria a presidência do Brasil. E, considerando a força do Grupo Globo e suas “fake news”, poucos poderiam imaginar uma vitória de Bolsonaro para presidente. Tenho informações que Bolsonaro era motivo de piada entre políticos tradicionais, a maioria não acreditava que ultrapassaria o tal “teto” de 20%.
A Rede Globo já teve muito poder no passado, já ditou regras e comportamentos da classe política e da sociedade; por outro lado, neste momento, esse poderio está em queda livre. O maior reflexo dessa decadência vem sendo notado a partir da queda de audiência da emissora, encerramento de programas, mudanças nos horários na programação. E, essa decadência se acentua após a vitória de seu principal antagonista, Jair Bolsonaro.
Quem diria que Faustão viria a público se desculpar e desdizer aquilo que ele havia dito? A atitude inusitada de Faustão já tem a preocupação com a perda de patrocínios empresariais, após o anúncio do Governo sobre corte de verbas publicitárias ainda durante a campanha. Então, a emissora quer salvar o que resta de publicidade do setor privado.
Quem poderia negar que, se estivesse vivo, até o Enéas Carneiro teria boas chances vitória em 2018? Há um claro rompimento com o PT, com a esquerda brasileira, considerando desgastes dos políticos tradicionais e escândalos de corrupção observados pela população brasileira. Mas esse rompimento atinge também a Rede Globo.
A população, visivelmente, tem dito “não” para emissora e isso tem incomodado o Grupo Globo. Mesmo com uma enxurrada de acusações feitas contra um dos filhos do Presidente, Flávio Bolsonaro, a emissora perde comprovadamente, pelo menos nas mídias sociais. No último dia 22 de janeiro de 2018, recorri ao Twitter e observei algo inacreditável para mim, e assustador para a Rede Globo: a hashtag #FlavioPresidente, em reposta aos ataques do Grupo Globo contra o filho do Presidente, alcançou o topo do Twitter naquele dia, foram mais de 248 mil tweets em apoio ao clã Bolsonaro; por outro lado, a hashtag envolvendo 2 participantes do Big Brother Brasil, somados, chegaram à aproximadamente 110 mil tweets; já o programa “humorístico” “Ta No Ar” que vem fazendo críticas ao Governo Bolsonaro, chegou a pouco mais de míseros 2 mil tweets. E, para piorar a situação da Emissora e do Programa “Ta No Ar”, o grupo empresarial mexicano Chespirito, sob o comando do filho de Roberto Bolaños, detentor dos direitos autorais do Programa Chaves, emitiu nota desaprovando o “remake” do Programa Chaves produzido pela Globo e transmitido pelo “Ta No Ar”. Essa invertida foi um sinal claro da decadência do poder da emissora. Foi um: “baixe a bola”, Rede Globo!
Sabemos que Bolsonaro não é um Salvador da Pátria, mas representa uma ruptura de tudo que estamos vendo, inclusive, uma ruptura com tudo que a Globo representou até aqui, nas últimas décadas. E, não podemos deixar de lembrar que o Grupo Globo esteve ao lado do Regime Militar, e de alguma forma, ao lado de todos os ex-presidentes, até Dilma e Temer, exceto o atual presidente. E, a decisão da emissora sempre foi materialista, com um toque de ideologismo.
Confesso que não fiz campanha para Bolsonaro, sempre o vi com certas restrições, divirjo em muitas posições, mas reconheço as verdades ditas neste artigo.
Eu e tantos outros já foram ou ainda serão vítimas dessa máquina gigantesca, agora enfraquecida, de destruição de reputações. A Globo representa uma máquina hipócrita de moer seres humanos, sem nenhum escrúpulo ou pudor. O objetivo claro do grupo é fazer o jogo que causaria náuseas até ao diabo; e faturar seus bilhões às custas de um povo sofrido.
Luiz Henrique Senff é advogado e ex-Corregedor Geral da Prefeitura de Cuiabá.
Edmo Pereira
Terça-Feira, 27 de Agosto de 2019, 18h27uilson
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h46ricardo
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h45Heloisa F
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h44kiara
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h43Jorginho
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h41Yuli
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h40Jurandir S
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 14h39Dioneia
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 09h07Antonio Carlos
Sexta-Feira, 01 de Fevereiro de 2019, 09h05Rafael
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 16h00MAURO VG
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 15h55Sergio Key
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 15h39Sergio Key
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 15h31Francisco
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 15h15Nayara
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 14h55PERCIO
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 14h44marcelo caetano
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 14h42Paula
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 14h18AECIO HISTORIADOR
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 13h56Daniel
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 13h06augustus
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 12h41vvv
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 11h52alberto
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 11h35revoltada
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 11h30zezinhodogloria
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 11h29lucio
Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2019, 11h15