A água é fundamental para o planeta, pois foi através dela que surgiram as primeiras formas de vida, e a partir delas, originaram-se as formas terrestres, que somente conseguiram sobreviver na medida em que puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que lhes permitiram retirar água do meio, retendo-as em seus próprios organismos, como forma de sobrevivência.
Por conseguinte, a água é o elemento mais importante para vida humana, ela compõe de 60 a 70% do nosso peso corporal, regula nossa temperatura interna e é essencial para todas as funções orgânicas
A chamada em questão denota a importância de não apenas nos tornarmos autossustentáveis em água. Como também, fazê-la chegar às nossas torneiras, de forma célere, constante e com melhor qualidade possível.
A implementação de políticas públicas, por parte dos gestores, vem se estreitando cada vez mais; fruto, da maior inteiração entre os poderes constituídos, e na esfera municipal necessário se faz, maior sinergia entre o Legislativo Municipal e a Prefeitura.
E que isso ocorra, de forma respeitosa e sincronizada, pois cada qual, desenvolve seu papel, buscando sempre equacionar problemas anacrônicos de vários municípios mato-grossenses a falta de água; em Várzea Grande não é diferente.
Recentemente, deparei-me com um projeto de lei aprovado na sessão Ordinária da Câmara Municipal de Várzea Grande, na última quarta-feira (2), de autoria do vereador Enfermeiro Emerson (PP).
Este projeto alvissareiro traz em seu bojo, medidas que visam simplificar a prestação de serviços do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) e cobrar taxas, de quem realmente fez uso dos serviços prestados, corrigindo assim injustiças.
A dinâmica desse projeto tem como objetivo central, facilitar a vida dos moradores, beneficiando os proprietários dos imóveis os locadores. Pois tem inquilinos que saem dos imóveis e ficam devendo a conta de água, e quem tem que arcar com os pagamentos das mesmas, são os proprietários, e não os inquilinos que usufruíram dos serviços.
O que o projeto traz de diferente e de suma importância, é a desburocratização na prestação de serviço do DAE e vincula o cadastro no DAE ao CPF do morador do imóvel e não mais na sua matrícula.
O vereador Emerson explica “hoje a maioria da população de VG não possui documentos do imóvel, mesmo sendo próprio, cedido ou alugado, isso vem gerando inúmeras ligações clandestinas diante dessa burocracia”, esse projeto, visa corrigir distorções históricas no município em questão.
O Projeto de lei foi aprovado pela maioria dos vereadores e agora segue para sanção do prefeito Kalil Baracat (MDB), que vê o projeto, como o fim da burocracia que impedia a arrecadação da autarquia.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo
Cleo Costa
Segunda-Feira, 07 de Junho de 2021, 10h10