Opinião Segunda-Feira, 03 de Março de 2014, 08h:13 | Atualizado:

Segunda-Feira, 03 de Março de 2014, 08h:13 | Atualizado:

Luiz Zaiden

Dai a César o que é dele

 

Luiz Zaiden

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“Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos. Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos    Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.    Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" ( em Miami, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas assassinadas pela ditadura dos Castros). Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 40 anos passados e preservem à  democracia pela qual tanto lutamos.”

Carlos Alberto Brilhante Ustra – Coronel  reformado de exército  

Corria o ano de 1964. O Brasil vivia ainda na era da lamparina e o povo ouvia novelas no rádio. A potência elétrica instalada era de apenas 6000 MW. Não havia mínima energia para crescer. Não existiam estradas asfaltadas; pavimentação estava restrita ao litoral e alguns rincões nos estados do sul e sudeste. Nesta época pairava ameaça de implantação de um sistema político que visava transformar o país no grande expoente comunista nas Américas. Simplesmente uma filial da União Soviética.

O tempo passou, e o comunismo faliu. Apesar de tudo, líderes políticos na América Latina insistem em ressuscitá-lo. É bem verdade que restaram alguns bastiões mantidos pela força bruta, como Cuba: onde o salário pago a 90% da população gira em torno de 15 dólares mensais. Onde persiste os fuzilamentos sumários. Um país onde tudo é regulado. Um lugar onde não há o simples direito de ir vir, porque se tiver simplesmente todos poderão  não voltar; onde existem duas classes: os iguais (povo), e os intocáveis (burocracia comunista). Os iguais não conseguem ter acesso a artigos como carne, banana, tomates, refrigerantes, cervejas; os intocáveis se fartam. Os iguais são obrigados adquirir alimentos em bolichos oficiais que trabalham apenas com gêneros básicos, todos possuem uma caderneta controlada pelo governo, que especifica o que podem comprar: sal, óleo, fósforo.  Cada um tem direito a um pão diário, dez ovos mensais, uma calça anual, duas cuecas... em Cuba existem coisas  surreais como o governo incentivar os iguais a criação de um pequeno porco por família, que é cevado  e criado  como cachorro,   para posteriormente  ser transformado em comida. Na ilha de Fidel Castro a população local é proibida de usar papel higiênico: é luxo segundo os governantes.

O que seria hoje o Brasil se tivesse seguido este triste caminho?  Para sorte de todos, na época o exército contava com militares de grande visão que puderam impedir uma ditadura de extrema esquerda. Estes foram dotados de grande inteligência, além de espírito patriótico e honestidade incomuns aos homens públicos. Cabe ressaltar: a corrupção era exceção. Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, João Batista Figueiredo! Todos foram exemplos em probidade.

Falam muito dos desaparecimentos no governo do exército, mas fingem não ver, que nunca o sumiço de pessoas foi tão expressivo.  Atualmente desaparecem “por dia” cerca de 100 pessoas em todo território nacional. É por Dia!  Por ano são cerca de trinta e poucos mil desaparecidos, e 60 mil assassinados. Em duas décadas continuando este desgoverno terão sumido setecentas mil pessoas, e morrido de morte matada hum milhão e duzentas mil. Nossa!!! A tortura e os desrespeitos aos direitos se agravaram! Inverteram completamente a ordem dos valores! Hoje quem está preso atrás de grades é o cidadão de bem, enquanto os marginais grassam livres pelas ruas. 

Ah, no tempo que prendiam ladrões, vi levas de migrantes chegarem no Centro Oeste,  com parcos recursos, e  com o apoio do governo  em pouco tempo eram prósperos fazendeiros. A agricultura brasileira antes de 1965 representava quase nada! Em todos os aspectos o Brasil progrediu! Deixou o quadragésimo sexto lugar, para ser oitava economia mundial... os generais reformaram e prepararam o país para o futuro em apenas  vinte anos ; entretanto, à súcia que sucedeu,  estão há vinte oito anos  se locupletando e  promiscuindo na política,  e falam que ainda  estão arrumando a casa.                            

Justiça tem que ser feita! O Governo do contra golpe revolucionário de 1964 precisa ser reconhecido como uma tecnocracia de correção. Um governo de investimentos! E não uma ditadura,  como estão apregoando há anos. 

LUIZ ZAIDEN é filósofo, empreendedor, e testemunha da história nos últimos 46anos         

 





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