Opinião Sábado, 27 de Junho de 2020, 13h:43 | Atualizado:

Sábado, 27 de Junho de 2020, 13h:43 | Atualizado:

Achille Liambos

Economia e vidas importam!

 

Achille Liambos

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A pauta da semana na nossa capital é a decisão judicial provocada pelo Ministério Público Estadual para que acontecesse o lockdown em Cuiabá e Várzea Grande por conta da falta de leitos de UTI para atendimento às pessoas com coronavírus.

A atitude pegou muita gente de surpresa, mas grande parte da população apoiou a decisão do juiz devido a inércia do prefeito Emanuel Pinheiro no planejamento de políticas públicas de prevenção a covid 19.

Cuiabá não foi preparada para o enfrentamento ao COVID-19. Fechamos o comércio antes da hora e tivemos uma péssima gestão dos recursos públicos, como a sugestão de contratação de drones para desinfecção, caminhões pipa desinfectando calçadas, contratação da TV do amigo correligionário do filho do prefeito e não foi aberto nenhum novo leito de UTI, mesmo com o dinheiro na conta da prefeitura destinado pelo Governo Federal! Pelo contrário, perdemos os recursos pela não ativação dos leitos. Cadê os 90 milhões prefeitura de Cuiabá? Cadê os novos leitos? O povo carece.

Quando nos deparamos com essa situação de despreparo, ficamos tão desesperados que achamos que uma intervenção jurídica é a melhor solução! Mas eu vos digo que a melhor solução está na urna, no seu voto. Só isso fará com que a gente pare de pagar o pato!

Sobre o lockdown total, não concordo, pois muita gente precisa trabalhar para poder pagar suas contas e cuidar da sua família! A fome e a miséria também matam. A responsabilidade social-econômica nesse momento é tão importante quanto à de saúde pública.

Quantas vidas precisaremos perder até nos atentarmos a isso? Em Mato Grosso já foram mais de 470 mortes. E depois, com a economia quebrada e muitos desempregados, será que já não será tarde demais? Já passou da hora do nosso executivo tomar as rédeas e parar de se preocupar com construção de asfalto e praças e priorizar nesse momento importante o fator econômica e a saúde dos mais de 600 mil cuiabanos.

O que nos resta fazer é proteger nossas famílias, cuidar dos mais vulneráveis, dos idosos e pessoas do grupo de risco e, se puder, fique em casa, use máscara e evite aglomerações e festinhas nas residências. Tudo isso vai passar!

Achille Liambos é Comerciante, Administrador de Empresas e Contador formado pela UFMT com MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria pela FGV.

 





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Comentários (1)

  • Machado de Assis

    Domingo, 28 de Junho de 2020, 08h44
  • Não sei se é moda, mas todo especialista em COVID 19 que vem dar sua opinião fala que é contra lockdown porque a fome também mata, mas é para as pessoas ficarem em casa!!!!!! De repente eles descobriram que a fome mata. Mas quantas pessoas morreram de fome em Cuiabá este ano??? Nos 2 últimos anos??? Em 10 anos??? Quantas pessoas morreram pelo COVID ontem??? O cidadão quer na verdade defender a renda dele. Que morra que tiver que morrer, mas a renda dele tem que continuar....
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