Opinião Quarta-Feira, 20 de Agosto de 2014, 09h:23 | Atualizado:

Quarta-Feira, 20 de Agosto de 2014, 09h:23 | Atualizado:

Lício Malheiros

Eleição presidencial

 

Lício Malheiros

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A campanha eleitoral, rumo a Presidência da República, vem ganhando novos contornos, principalmente com o passamento de forma prematura do estadista, Eduardo Campos (PSB); um grande homem um pai dedicado e, um articulador político perspicaz,  inteligente e conciso em suas colocações.

Uma noite antes da sua morte, foi entrevistado por uma emissora de televisão, saiu-se, de forma brilhante, tendo em vista os ataques e colocações improcedentes do apresentador, que colocou literamente o dedo em suas possíveis feridas, e as torceu de forma a tentar tirá-lo do sério, porém o mesmo se manteve tranquilo, respondendo com galhardia sem em momento algum, pelo menos mudar o tão de voz, coisa, que qualquer um de nós  não conseguiria fazer, caso estivéssemos em seu lugar.

Acontece o sinistro, a morte de Eduardo Campos (PSB), o país entra em comoção tendo em vista ter sido uma morte trágica de todos; naquele momento a coligação Unidos pelo Brasil, não poderia se quer ventilar qualquer nome, em função da dor e  sofrimento de todos, principalmente das pessoas mais próximas, mulher, filhos e,  sua vice Marina Silva (PSB), em quem ele depositara toda confiança e apreço.

Neste momento entra em cena,  Marina Silva (PSB), uma batalhadora incansável pelas causas do nosso país, em 2010 foi candidata, obtendo  a bagatela de 19,6 milhões de votos, este dado é algo realmente relevante sob todos os aspectos.

Porém, sua saga não foi fácil, mesmo com todo esse handicap eleitoral, não conseguiu registrar o seu partido  Rede Sustentabilidade, no Tribunal Superior Eleitoral, para disputar a eleição deste ano, isto foi uma grande frustração para ela e seus correligionários. 

Momento em que, em  outubro de 2013, ela filia-se no  PSB sendo  convidada pelo Eduardo Campos (PSB), para ser sua vice,  ela aceita e dá início a corrida eleitoral, em pesquisas anteriores Eduardo Campos aparecia nas pesquisas de intenção de votos com 9%, reflexo ainda do seu pouco conhecimento em nível de Brasil.

Infelizmente Eduardo Campos (PSB), morre no fatídico acidente aéreo, e a vaga acaba caindo literalmente em seu colo, mesmo com dor e sofrimento, a mesma será a substituta do Eduardo Campos (PSB).

Sai à primeira Pesquisa Datafolha, após a morte de Eduardo Campos (PSB), com mudanças significativas, aparecendo  em primeiro lugar Dilma Rousseff com 36%, em segundo lugar Marina Silva 21%,  em terceiro Aécio Neves com 20% das intenções de votos.

Existe, entre ambos um empate técnico, porém o Aécio Neves (PSDB) vem a tempos tentando melhorar seu desempenho no Nordeste, e o mesmo, vem literalmente patinando, haja vista que, esta primeira pesquisa demonstra claramente a superioridade da Marina Silva, que registrou 20% das intenções de votos, contra 12% do tucano Aécio Neves (PSDB) em todo o Nordeste, este é um dado significativo. 

O trabalho de marketing, da coligação Unidos pelo Brasil, em seu primeiro programa eleitoral gratuito na TV foi realmente fantástico, tendo em vista a aparição do Eduardo Campos (PSB), não só colocando  sua plataforma de trabalho, como  também, dando ênfase e importância à sua vice naquele momento da gravação, e o ponto alto por certo aconteceu, no momento em que eles dão as mãos, simbolizando  um pacto pelo Brasil. 

Esta frase irá eternizar, ele disse varias vezes, “Não vamos desistir do Brasil”, ele proferiu estas palavras antes da sua morte, a mesma expressa o testemunho e desejo de um brasileiro que pautou sua vida pelo anseio de ver a nação unida em torno de um projeto, que contemplasse a todos indistintamente.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo ([email protected])

 





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