Opinião Segunda-Feira, 14 de Abril de 2025, 11h:27 | Atualizado:

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Rodrigo Rodrigues

Frases feitas, verdades absolutas e assombrações

 

Rodrigo Rodrigues

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Os políticos são a vitrine da sociedade. Uma verdade absoluta é que todos os detentores de cargos eletivos, vereadores, prefeitos, deputados, senadores e governadores, são fruto do seio de nossa sociedade. Ouvimos muito uma frase de efeito que a política é dinâmica. Eu diria como ex-piloto de avião que ela é o que chamamos em teoria de voo de: dinamicamente estável, ou seja, sempre tende a voltar ao seu estado original. Citando outra frase de efeito, que também é uma verdade absoluta “tudo muda para continuar do mesmo jeito”. 

A maioria dos políticos que fizeram ou estão fazendo uma carreira de sucesso trabalham muito, isso é uma verdade. Estão sujeitos a viárias privações, são alvos constantes de críticas, cobranças e até xingamentos. Perdem a privacidade e em muitos casos o convívio familiar.  

Existe um termo no meio que define políticos com longos mandatos, atuantes, e que trabalham realmente em pro da sociedade, entretanto, em um dado momento são excluídos, conhecido como fadiga de material. 

Outros são excluídos sumariamente por pura incompetência ou perda total de prestígio e credibilidade. Há alguns que se recusam a aceitar esta “exclusão”, continuam a orbitar a seara político vagando pelos corredores ou em cargos comissionados, como almas penadas, que desencarnaram, mas se recusam a saírem do plano terrestre. No dito popular costuma se referir a essas “almas” como assombrações.  

Neste exato momento temos dois exemplos típicos. O primeiro é o ex-senador e ex-governador Pedro Taques, que teve uma careira meteórica e uma morte política precoce, e se recusa a permanecer no ostracismo. Tenta agora uma “ressureição”, coisa que sabemos que só o levará a mais uma humilhante derrota, como na última eleição que participou, sepultando de vez sua breve carreira na política. 

Agora vamos tratar de um caso atípico, uma verdade absoluta que é uma unanimidade no meio político, aí cito uma frase de efeito que é da lei de Murphy: “se tem uma possibilidade de alguma coisa piorar, com certeza vai piorar”. 

Se trata do agora deputado estadual Wilson Santos. Que já foi vereador, deputado estadual, do festinha mexe-mexe, federal, e prefeito de Cuiabá. Ele é um caso atípico porque tem uma longa carreira, mas não pelo fato de ser competente ou trabalhador, mas sim por eximia capacidade de iludir, ludibriar e enganar o eleitor.  

É muito comum nas rodas políticas comentarem que o Wilson acredita nas próprias mentiras que conta, uma verdade absoluta. Ele é um exemplo perfeito da síndrome de fadiga de material. Mas antes de sua iminente morte política, já faz um tempo que assombra por aí. 

O caso dele é de exorcismo. Pois incorpora um “ser” que nas raias do desespero vem causando enormes prejuízos ao povo de Cuiabá, Várzea Grande, e municípios vizinhos, como Rosário Oeste, Nobres, Acorizal, Jangada entre outros.  

Pela sua sanha alucinada e doentia pelo poder, Mato Grosso perdeu um dos mais fantásticos e visionários projetos que se tem notícia, uma usina de hidrogênio verde. É isso mesmo senhores e senhoras, perdemos por causa do senhor Wilson Santos com sua demagogia barata e apego ao poder, num verdadeiro Vale Tudo.  

Está fábrica que se instalaria em Mato Grosso acabou indo para o estado do Rio Grande do Norte, uma lastima, um prejuízo incalculável, uma perda irreparável. Se Mato Grosso perder para o Rio Grande do Norte, vai ganhar de quem? Tudo por que? Para que o senhor Wilson Santos passe mais quatro anos mamando nas tetas do erário. No momento certo e oportuno o eleitor vai tomar ciência do enorme prejuízo, de quantos empregos perdidos e o que os municípios do vale do Cuiabá perderam em arrecadação. 

Fecho com uma frase de efeito que também é uma verdade absoluta: não há mal perdure para sempre! 

Rodrigo Rodrigues, jornalista, empresários e graduado em gestão pública. 





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Comentários (1)

  • Citizenship

    Terça-Feira, 15 de Abril de 2025, 08h53
  • Não advogo nem para o sr. Pedro Taques nem Wilson Santos. Não compartilho das vias pelas quais estes senhores caminham. Apesar disso, discordo veementemente das argumentações do sr. articulista, expressas neste texto. Explico: ao examinar os governos dos srs. Pedro Taques e Mauro Mendes, enfatizo que há uma linha de continuidade absoluta entre elas. São governos iguais, rigorosamente, entre si. Até chamei, em conversas informais, a Mauro Mendes de "Pedro Taques do B". Qual a diferença entre eles? o cenário externo ao governo, em que Pedro Taques foi vitimado por uma forte recessão econômica, que afetou a sua disponibilidade de caixa. Mauro Mendes não enfrentou nada parecido. Se alguém quiser citar a pandemia, deve-se lembrar que as exportações do agro passaram quase incólumes por ela, por representarem commodities alimentares, que quase não podem ter demanda represada. Mas, a natureza das decisões políticas são idênticas, as estratégias de gestão idem. E, inclusive, importantes quadros da administração Taques perpetuaram sua influência nos dois mandatos Mauro Mendes. Nenhhuma diferença. Quanto à fábrica de hidrogênio verde, querer atribuir ao deputado a responsabilidade pelos empresários decidirem onde instalar sua empresa e onde realizar seu investimento é expressão radical de desconhecimento dos motivos pelos quais os empreendedores decidem investir seu capital. Com ou sem incentivos fiscais, as decisões de alocação de capital respondem muito mais a outras lógicas, como por exemplo, a logística ou o custo e disponibilidade dos insumos de produção. Está claro que as primeiras opções pela fabricação do hidrogêneo verde acontecerão no nordeste brasileiro, em razão da proximidade da Europa, do mar e das maiores fontes eólica e solar de produção de energia. Querer compensar isso como responsabilidade do ex-prefeito Wilson Santos é absolutamente injusto.
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