Opinião Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 09h:44 | Atualizado:

Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 09h:44 | Atualizado:

Gabriel Novis Neves

Mato Grosso

 

Gabriel Novis Neves

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Gabriel Novis

 

Currículo de candidato para cargo majoritário em Mato Grosso só é viável eleitoralmente se tiver este perfil:

“Empresário jovem, que chegou aqui com uma mão na frente e outra atrás, perambulou por pequenos empregos públicos, o suficiente para ter o básico para sobreviver”.

Geralmente tem alguma instrução, pouca educação e leitura. Porém, com um bom padrinho, em uma década de dedicação ao serviço público, de remuneração conhecida, “destacou-se como um grande e bem sucedido homem do agronegócio”, cujo produto é desconhecido pela maioria da população.

Soja, algodão, carne, milho, frango ou laranja?

Velhos tempos em que a formação educacional, cultural, familiar, ética, era o cartão de apresentação dos postulantes a comandar os destinos da sua gente.

Essa “apresentação” foi feita por um conhecido político de grande capilaridade partidária, e dá para perceber que seu “afilhado” tem muita grana acumulada.

Não tenho nenhuma esperança em ver o meu Estado como uma locomotiva da ciência e tecnologia com o humanismo na sua direção.

São ricos negociantes que dominam o poder político, e a continuar o trabalho de impedir, pela educação, oportunidade para todos.

Caminhamos para sermos um imenso depósito das “riquezas plantadas pela natureza”, como recentemente disse a Presidente da verticalização, e que pretende continuar por mais quatro anos neste sacrifício de gerenciar um país loteado pelos partidos políticos.

Dinheiro, negócios e “amizades pessoais” são os requisitos para um mato-grossense disputar o poder.

É o retorno do “Estado Curral” que um dia foi sonho de uma geração exterminá-lo, quando da implantação da nossa Universidade da Selva.

Como acredito em mula sem cabeça, creio na existência de pessoas de sorte para negócios, acumulando fortunas em poucos anos de “trabalho honesto”.

Que presente nós herdamos dos nossos antepassados com seus equívocos políticos! E os deixaremos para as futuras gerações, pois esta situação não sofrerá alterações nos próximos cem anos. 

Gabriel Novis Neves é médico

 





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