No dia 8 de março comemora-se o dia Internacional da Mulher, essa data tem algumas explicações históricas, porém sua origem remonta do início do século XX, quando diversos protestos de mulheres ecoaram pelos Estados Unidos e Europa reivindicando melhores condições de trabalho e igualdades de direito.
No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova Yorque no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria Judeus), trazendo à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.
O capitalismo e a revolução industrial modificaram radicalmente o trabalho não só para os homens, mais para toda a família. Com a revolução industrial, houve a redução do salário dos homens, e crescente necessidade de mão de obra nas fábricas.
Desta forma, o homem que era o patriarcado e único responsável pelo sustento familiar, não conseguia mais manter uma remuneração adequada, sendo assim, todos os integrantes da família tiveram que sair para trabalhar nas indústrias, principalmente as mulheres.
As mulheres ao longo dos anos, conseguiram alcançar muitos direitos, através das leis que foram conquistadas pelos movimentos sociais: direito ao voto feminino, direitos sexuais e reprodutivos, direitos à educação, ao trabalho, ao divórcio, direitos diante das violências contra elas, mais, ainda assim, há uma grande dificuldade para alcançar a equidade entre os sexos.
Principalmente, no que tange à violência física e psicológica contra às mulheres, em alguns casos mais extremados chegando ao feminicídio.
Como é de praxe, todos os anos no dia 8 de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, eu, através de uma visão criteriosa e sincera, escolho, uma mulher que a meu ver despontou ou destacou no cenário Nacional.
Desta feita, não irei declinar o nome de apenas uma mulher de destaque, e sim duas; a meu ver, cada qual, desempenha papel singular em suas atuações e atribuições.
A primeira, Virginia Mendes, mãe, mulher, guerreira contumaz, batalhadora incessante das causas sociais, com brilhante trabalho desenvolvido, através das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento social do Estado de Mato Grosso.
Entre tantos projetos sociais por ela desenvolvidos irei citar apenas um dos últimos, o Programa Ser Família, que entregou quase 2 mil cestas e Kites, para famílias de Rondonópolis.
Este programa de altíssimo alcance social é gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania, Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família, sob a direção de nada mais nada menos, que a brilhante e atuante primeira-dama do Estado, Virginia Mendes.
A segunda homenageada nesta data tão importante, compõe o Parlamento Estadual, reporto-me, a brilhante e atuante deputada estadual Janaina Riva (MDB).
Entre tantos projetos por ela apresentados, um vem a calhar com esta data tão importante, é aquele que visa criar um auxílio social para mulheres vítimas de violência doméstica em Mato Grosso.
Este projeto de Lei de altíssimo alcance social ‘cria o ‘auxílio Maria da Penha’ com destinação de verba social visando amparar mulheres em vulnerabilidade social com medida protetiva, que estejam impedidas de voltar para o seu lar por conta do risco de agressão e morte.
Na véspera do Dia Internacional da Mulher, a mesma, realizou uma audiência pública na ALMT, que reuniu um time de peso com líderes femininas, visando debater políticas públicas para as mulheres mato-grossenses, em função do registro de uma série de casos de violência contra as mulheres que chocaram o país e o mundo.
Já que estamos falando em altruísmo e amor ao próximo; independentemente da religião de cada um, a Campanha da Fraternidade deste ano, tem como slogan “A sociedade cristã diz Não à Fome”.
Produzimos comida suficiente para todas as pessoas, mas muitas ficam sem o pão de cada dia. Isso ‘constitui um verdadeiro escândalo’, um crime que viola direitos humanos básicos.
Portanto, é um dever de todos extirpar essa injustiça através de ações concretas e boas práticas, e através de políticas locais e internacionais ousadas.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo