Opinião Quinta-Feira, 27 de Março de 2014, 15h:20 | Atualizado:

Quinta-Feira, 27 de Março de 2014, 15h:20 | Atualizado:

Kamila Arruda

O melhor amigo do homem

 

Kamila Arruda

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O aparelho celular se tornou o maior companheiro do homem nos dias atuais. Antes, o que era utilizado apenas para fazer ligações e por pessoas de situação financeira boa, hoje se difundiu e possui várias utilidades. 

Não vejo algo negativo nisso na utilização deste instrumento, afinal este avanço tecnológico ajuda a vida de muitas pessoas, inclusive a minha, que utilizo o aparelho como meio de trabalho também. Mas acredito que para tudo há um limite. 

Os aplicativos disponibilizados nesses aparelhos mais modernos aproximam as pessoas via internet, mas afasta do contato físico. Isso tem me assustado e me incomodado muito. Por mais de grupo de amigos reunidos, onde todos estavam no celular ao invés de estar socializando entre si. 

Eu mesma já passei por este tipo de situação. Desde então, tento me policiar com relação a isso. Procuro evitar ficar mexendo no celular quando estou com meus amigos e familiares. 

Outro ponto que vem sendo bastante discutido é com relação ao repasse de informações por meio do famoso whatsapp. Basta um click para todos ficarem sabendo dos últimos acontecimentos. É compartilhamento de vídeo, foto, mensagens... 

Este final de semana, por exemplo, o assunto do momento foi a “peladona do Vila Mix”. Em um momento de loucura, ou sei lá do quê, uma jovem simplesmente tirou a roupa. A cena foi flagrada pelo grande amigo do homem, o celular, e em poucos minutos estava na rede, inclusive com informações adicionais. Pessoas de outros estados ficaram sabendo do babado. 

Esta, entretanto, não é a primeira nem a última vez em que episódios como estes irão acontecer. Virou moda gravar vídeos constrangedores e colocar na rede. A primeira reação das pessoas, hoje em dia, quando veem uma situação fora do comum, é pegar o celular para gravar a cena. 

Acredito que todos nós estamos sujeitos ao erro. Somos humanos e imperfeitos. Por isso, não podemos julgar o próximo por uma atitude sem sequer saber dos motivos e circunstâncias. Não sou contra a este tipo de prática, mas acho que devemos tomar cuidado com o que divulgamos, porque na maioria das vezes não atinge apenas uma pessoas, mas como a sua família. 

KAMILA ARRUDA é repórter 





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