Recentemente fui surpreendido com algumas noções enganosas acerca de cristianismo, com alguns dizendo que cristianismo é uma religião ou um conjunto de religiões e outros confundindo ou comparando cristianismo com certas teorias. Mas não se enganem: cristianismo não é, nunca foi e nunca será uma religião, visto que o próprio Jesus Cristo criticou o sentido de religiosidade dado ao relacionamento com Deus. Pois bem, se cristianismo não é religião, o que ele seria?
Cristianismo é um estilo de vida (doutrina, filosofia, credo, se assim preferirem) que segue os ensinamentos de Jesus Cristo. Tem por base o Deus Trino e Único (Pai, Filho e Espírito Santo) e o livro sagrado, a Bíblia (e apenas ela), e sua essência está em crer que Jesus é Deus encarnado, o qual, por amor, morreu na cruz e RESSUSCITOU, para que todos aqueles que se arrependessem de seus pecados e Nele cresse como o Deus Salvador da humanidade tivesse a vida eterna ao Seu lado. Nesse diapasão, o cristianismo tem na Bíblia sua fonte de conhecimento e não permite a crença em apenas “parte” dela. Ou se acredita, com fé, que a Bíblia – inteira - é a palavra de Deus transmitida por Ele aos homens e por meio de homens, ou já não estaremos falando de cristianismo. E essa mesma Bíblia é o testemunho que relata o infinito amor de Deus para com a humanidade traduzido na forma de Sua graça, ou seja, num favor que não merecemos – a salvação, por meio de Jesus, de nossas almas maculadas pelo pecado. Descrito dessa forma, o Cristianismo possui duas nuances: uma mais pura e simples, que é a parte descrita acima e outra mais complexa que engloba alguns mistérios que não conseguimos (e nem conseguiremos) desvendar. Entretanto, para nossa vida aqui nessa terra, o que importa é a parte mais simples.
Partindo do pressuposto acima, fica claro que Cristianismo não é religião (não se reduzindo, portanto, ao catolicismo, ao protestantismo, ao espiritismo, etc.) embora muitas denominações (religiões) se apropriem da base bíblica e se aproximam – umas mais, outras menos, enquanto outras estão bem longe – dos ensinamentos de Jesus. Nenhuma religião foi fundada ou divulgada por Jesus e nenhuma delas tem seu nome citado na Bíblia. Quanto mais próximas dos ensinamentos de Cristo, mais séria, respeitável e amorosa é a igreja. Quanto mais picareta, mais gananciosa e mais impiedosa é uma igreja, mais distante ela está desses mesmos ensinamentos, pois o objetivo primordial e fundamental de uma igreja cristã é propagar o Evangelho (as Boas Novas de Cristo) e não arrecadar dinheiro, embora a oferta e o dízimo sejam atos legítimos e necessários, desde que sem constrangimentos e obrigatoriedade.
O cristianismo se difere das outras duas grandes crenças mundiais e monoteístas, quais sejam: O Islamismo e o Judaísmo. A primeira crê em Jesus apenas como mais um profeta, negando sua divindade e centraliza sua fé em Maomé; o segundo ainda aguarda a vida do que eles acreditam ser o verdadeiro Cristo, também extirpando de Jesus sua origem divina. Por óbvio, o Cristianismo também se difere do ateísmo e do politeísmo. Ateístas são aqueles que (talvez por preguiça mental) não acreditam na existência de Deus, atribuindo a criação de todo universo, da vida e da inteligência (consciência) ao acaso; os politeístas são aqueles que creem na existência de vários deuses, cada um com determinada atribuição e variados níveis de poder, não existindo um Deus supremo. Cristianismo também não se confunde com a teoria do Dualismo, visto que esta teoria acredita que há duas forças iguais e independentes lutando entre si, o Bem e o Mal, porém se esquece que o Bem pode subsistir em si mesmo, já o Mal não consegue ter existência em si.
Em resumo, tem-se que Cristianismo é algo que possui sua centralidade em Cristo e apenas Nele, não dando margem a protagonismo de qualquer outro ser humano, do mundo eclesiástico ou não, sejam reis, presidentes, bispos, papas, pastores, reverendos, padres, diáconos, presbíteros, coroinhas, monges, santos, imagens, etc. É algo que se manifesta sobretudo em atitudes e não apenas palavras. Não basta apenas obras, não basta apenas fé, pois “a fé sem obras, é morta”. O verdadeiro cristianismo se manifesta em atos de amor, em caridade, em compaixão, em perdão, em arrependimento e tudo isso feito com a fé em um Deus que nos amou primeiro e nos compele a amar, se regozijando com isso. O verdadeiro cristianismo crê em um Deus que, por meio da nossa fé e por ato do Espírito Santo, aperfeiçoa a nossa imperfeição a cada dia, com infinita misericórdia, mesmo sabendo que nunca seremos perfeitos, mas que, justificados por Cristo, continuaremos seguindo para o alvo que é apenas e tão somente ELE.
Eustáquio Rodrigues Filho é CRISTÃO, Servidor Público e Autor do livro “Um instante para sempre”.
WEVERSON BATISTA DE OLIVEIRA
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