Opinião Terça-Feira, 01 de Julho de 2025, 09h:15 | Atualizado:

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Nathany Gomes

Relacionamentos interpessoais: um detalhe ou a base de tudo?

 

Nathany Gomes

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Quantas vezes ouvimos que, mais do que diplomas e certificações, os relacionamentos interpessoais fazem toda a diferença na vida profissional? Pode até parecer clichê, mas é a mais pura verdade. A forma como nos relacionamos, muitas vezes, define os caminhos que trilhamos, especialmente, nos ambientes de trabalho, o que se estende para demais áreas de nossa vida também. 

No mundo corporativo, essa habilidade tem ganhado cada vez mais destaque e se mostrado essencial para o sucesso das organizações ou personalidades públicas. Afinal, um time alinhado, que se comunica e coopera bem, tem muito mais chances de alcançar resultados expressivos, fazendo valer na prática, a velha máxima: time que caminha junto, vence junto, e vice e versa. 

Como jornalista, falo com propriedade. Em mais de cinco anos de atuação nas áreas de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, já observei, em diferentes ambientes profissionais pelos quais passei, como o cuidado com as pessoas impacta diretamente o desempenho das instituições. Não adianta investir apenas em cursos ou especializações se as relações humanas forem deixadas de lado. 

Pessoas possuem o poder magnifico de abrirem ou fecharem portas. São elas quem decidem quem vai, quem fica e quem nunca. No entanto, esta não é uma tarefa fácil. Lidar com elas exige muito mais do que competência técnica: é preciso inteligência emocional, empatia, escuta ativa e comunicação clara, habilidades essas que, muitas vezes, são determinantes para o sucesso ou fracasso das instituições ou lideranças. 

Esses fatores influenciam diretamente o clima organizacional, a produtividade e o engajamento, bem como, por consequência, os resultados almejados. 

Um estudo da Salesforce revelou que 86% dos colaboradores e executivos apontam a má comunicação como a principal causa de falhas nas empresas. Já a Harvard Business Review destaca que empresas com líderes empáticos e comunicativos reduzem em até 50% os pedidos de demissão voluntária.

No jornalismo, esse valor se potencializa ainda mais. Para apurar, produzir e divulgar conteúdos de qualidade, é preciso ter acesso a boas fontes, algo que só se conquista por meio de relacionamentos sólidos e confiáveis, construídos ao longo de uma carreira fidedigna. 

Comunicação eficaz e transparente garante alinhamento de metas, processos e responsabilidades. Evita retrabalho, reduz erros, perdas de tempo e otimiza resultados. Em momentos de crises ou mudanças, é ela quem mantém o time unido em torno de um propósito comum, a famosa “língua universal”.

Mais do que transmitir informações, a comunicação promove cultura, reforça valores e molda comportamentos. Ela fortalece a identidade de marcas, empresas e gestores. 

Por isso, relacionamentos interpessoais e comunicação não podem ser tratados como “detalhes”, e sim como pilares estratégicos para qualquer organização que deseja crescer de maneira sólida. 

Investir em inteligência emocional, cultura de feedbacks, escuta ativa e diálogo constante é investir em ambientes mais saudáveis e participativos. Porque, no fim das contas, tudo passa, mas os vínculos que criamos com as pessoas permanecem.

E o mercado já entendeu isso. Cada vez mais, espera-se que líderes desenvolvam essas competências para motivar, inspirar e conectar. Relacionamentos interpessoais não são modismo. São uma tendência que veio para ficar, que jamais vai embora. 

Está pronto para evoluir nesse aspecto e ir além?

Nathany Gomes é jornalista, pós-graduada em jornalismo e marketing e assessora de imprensa em Cuiabá





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