Opinião Sábado, 10 de Abril de 2021, 07h:30 | Atualizado:

Sábado, 10 de Abril de 2021, 07h:30 | Atualizado:

Lício Malheiros

Sou católico

 

Lício Malheiros

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Vivemos tempos sombrios no país   que nascemos, crescemos, e que amamos incondicionalmente; independentemente de quaisquer situações: anômalas, vexatórias, imorais, ilegais, vivenciadas em nosso país, em função de tomadas de decisões monocráticas ou colegiadas, pela Corte Suprema (STF).  

As pessoas tementes a Deus, os religiosos de modo geral; embora eu seja, católico apostólico romano, falo em nome de todas as religiões indistintamente, elas, mal conseguiram comemorar a decisão do ministro “novato”, assim como um dos seus colegas o rotulou, reporto-me, ao ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF),  que liberou missas e cultos em todo Brasil.

Nós religiosos tementes a Deus, nem tivemos o gostinho de comemorar essa vitória, proferida pelo ministro  Kassio Nunes Marques, liberando a realização de  missas e cultos em todo o Brasil; uma vez que, na sexta-feira (5) o ministro da Corte, Gilmar Mendes, negou o pedido do Conselho Nacional de Pastores do Brasil e do PSD para derrubar o decreto do governo de São Paulo que vetou atividades religiosas coletivas presenciais, durante a pandemia.

Com essa decisão contrária do ministro Gilmar Mendes, a decisão  foi levada a plenário, adivinhem  como ficou o placar, 9 a 2 placar acachapante, contra a religiosidade, contra as pessoas tementes à Deus, contra as Igrejas brasileiras e por aí vai.

Povo brasileiro, vamos acompanhar como cada um dos egrégios ministros da Suprema Corte votaram, para que os senhores tenham ciência da postura de cada um deles, nas tomadas de decisões, dos que foram contrários, e dos que foram a favor da liberação de missas e cultos no Brasil.

Vamos lá, como já era de esperar, pela condição de relator, o nobre ministro Gilmar Mendes, votou contrário, além de: Alexandre de Moraes, Fachin, Barroso, Rosa Weber, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandowski. Foram votos vencidos, os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli.

Com relação a preocupação dos 9 ministros que votaram contrários a realização, de missas e cultos, com objetivo de impedir a propagação e proliferação da Covid-19, a preocupação é perfeitamente compreensiva.

O que causa estranhes é que esses mesmos ministros, não se posicionaram contrários a decisão liminar (provisória) proferida pelo ministro Edson Fachin, tomada em 05/06/202, impedindo a realização de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia, nesse caso específico, não existe risco de propagação da pandemia, através desse vírus  mortal; ou será que esse mesmo vírus, com essa decisão liminar (provisória), ficará impedido de subir os morros?.

Todos sabem, das realizações de bailes funk, festas clandestinas, vendas de drogas, armamentos e por aí vai, nos morros. Até, para que ocorram as transações, estará acontecendo aglomerações.

Já morei no Rio por um ano, sei que nos morros 90% da população são formadas por pessoas, ordeiras e trabalhadoras, apenas 10% estão à margem da lei. Impendentemente disso, as aglomerações irão acontecer de forma acintosa, mediante a ausência do aparato policial.

Sou católico sim e com muito orgulho, desde o início da pandemia, as Igrejas no Brasil, sempre foram criteriosas quanto ao número de pessoas, distanciamento, uso de máscara, álcool em gel e por aí vai.

O que me deixa triste, é saber, que certas decisões, tem como objetivo central, minar cada vez mais a religiosidade de um povo, tirar as pessoas das Igrejas, dos Cultos e qualquer outra manifestação religiosa que possa levar o nome de Cristo.

Pois, todos sabemos que o objetivo de “muitos” é desprover as pessoas da fé. Pois, estas pessoas sem fé tornam-se alvos fáceis e vulneráveis, para que ocorram: manipulações, vilipendiações de direitos constitucionais, arbitrariedades, indução ao erro, e o que é pior, torna-nos pessoas fracas e oprimidas; essa imposição, é extremamente perigosa. Essa, é a minha modesta opinião.

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.





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Comentários (4)

  • CIDAD?O BRANCO E DECENTE

    Segunda-Feira, 12 de Abril de 2021, 08h51
  • POR UM ACASO HOJE PERDI MEU TEMPO LENDO ISSO. IGREJA DEVE PERMANCER FECHADA, COMO UMA FESTA RAVE OU UM PATOTA EM FRENTE À UMA DISTRIBUIDORA, IGREJAS SÃO VERDADEIROS ANTROS DE PLORIFERAÇÃO DE COVID-19. A HORA QUE VOCÊ OU UM FAMILIAR SEU FOR INTUBADO E MORRER, VAI MUDAR ( SE É QUE VOCÊ ESSA CAPACIDADE ) DE OPINIÃO. TEM QUE MANTER IGREJA FECHADA SIM
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  • aloisio

    Domingo, 11 de Abril de 2021, 23h25
  • Só há igreja, só há economia, por conta das pessoas. Creio que o foco da crítica não é o fechamento de igrejas, mas o comportamento inadequado das pessoas e o descontrole do vírus. Vamos admitir, o Brasil perdeu o controle e não há liderança que traga luz à gestão da epidemia. É isso. Nada contra as igrejas. Se a pessoa é cristã também é razoável praticar sua fé em casa, nesse momento, com sua família, como vemos em Matheus (18,20) “ onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles”. É fé em tempo de guerra. Antes de atribuir ao STF a responsabilidade pelo fechamento das igrejas, vamos analisar a ausência do Executivo, o negacionismo, a ignorância de muitos, os péssimos exemplos de autoridades, inclusive, a falta de liderança das igreja no combate ao vírus. Digite o texto aqui
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  • Anderson Siqueira

    Sábado, 10 de Abril de 2021, 17h39
  • Concordo com o sr professor Lício Malheiros em gênero número e grau, parabéns pelo artigo.
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  • Moraes

    Sábado, 10 de Abril de 2021, 13h28
  • É, o sr. é católico, é o famoso "cristão armamentista", fez arminha com as mãos um tempo atrás não é mesmo? De "católicos" como o sr. o inferno está cheio ...
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