Vivemos tempos sombrios no país que nascemos, crescemos, e que amamos incondicionalmente; independentemente de quaisquer situações: anômalas, vexatórias, imorais, ilegais, vivenciadas em nosso país, em função de tomadas de decisões monocráticas ou colegiadas, pela Corte Suprema (STF).
As pessoas tementes a Deus, os religiosos de modo geral; embora eu seja, católico apostólico romano, falo em nome de todas as religiões indistintamente, elas, mal conseguiram comemorar a decisão do ministro “novato”, assim como um dos seus colegas o rotulou, reporto-me, ao ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou missas e cultos em todo Brasil.
Nós religiosos tementes a Deus, nem tivemos o gostinho de comemorar essa vitória, proferida pelo ministro Kassio Nunes Marques, liberando a realização de missas e cultos em todo o Brasil; uma vez que, na sexta-feira (5) o ministro da Corte, Gilmar Mendes, negou o pedido do Conselho Nacional de Pastores do Brasil e do PSD para derrubar o decreto do governo de São Paulo que vetou atividades religiosas coletivas presenciais, durante a pandemia.
Com essa decisão contrária do ministro Gilmar Mendes, a decisão foi levada a plenário, adivinhem como ficou o placar, 9 a 2 placar acachapante, contra a religiosidade, contra as pessoas tementes à Deus, contra as Igrejas brasileiras e por aí vai.
Povo brasileiro, vamos acompanhar como cada um dos egrégios ministros da Suprema Corte votaram, para que os senhores tenham ciência da postura de cada um deles, nas tomadas de decisões, dos que foram contrários, e dos que foram a favor da liberação de missas e cultos no Brasil.
Vamos lá, como já era de esperar, pela condição de relator, o nobre ministro Gilmar Mendes, votou contrário, além de: Alexandre de Moraes, Fachin, Barroso, Rosa Weber, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandowski. Foram votos vencidos, os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli.
Com relação a preocupação dos 9 ministros que votaram contrários a realização, de missas e cultos, com objetivo de impedir a propagação e proliferação da Covid-19, a preocupação é perfeitamente compreensiva.
O que causa estranhes é que esses mesmos ministros, não se posicionaram contrários a decisão liminar (provisória) proferida pelo ministro Edson Fachin, tomada em 05/06/202, impedindo a realização de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia, nesse caso específico, não existe risco de propagação da pandemia, através desse vírus mortal; ou será que esse mesmo vírus, com essa decisão liminar (provisória), ficará impedido de subir os morros?.
Todos sabem, das realizações de bailes funk, festas clandestinas, vendas de drogas, armamentos e por aí vai, nos morros. Até, para que ocorram as transações, estará acontecendo aglomerações.
Já morei no Rio por um ano, sei que nos morros 90% da população são formadas por pessoas, ordeiras e trabalhadoras, apenas 10% estão à margem da lei. Impendentemente disso, as aglomerações irão acontecer de forma acintosa, mediante a ausência do aparato policial.
Sou católico sim e com muito orgulho, desde o início da pandemia, as Igrejas no Brasil, sempre foram criteriosas quanto ao número de pessoas, distanciamento, uso de máscara, álcool em gel e por aí vai.
O que me deixa triste, é saber, que certas decisões, tem como objetivo central, minar cada vez mais a religiosidade de um povo, tirar as pessoas das Igrejas, dos Cultos e qualquer outra manifestação religiosa que possa levar o nome de Cristo.
Pois, todos sabemos que o objetivo de “muitos” é desprover as pessoas da fé. Pois, estas pessoas sem fé tornam-se alvos fáceis e vulneráveis, para que ocorram: manipulações, vilipendiações de direitos constitucionais, arbitrariedades, indução ao erro, e o que é pior, torna-nos pessoas fracas e oprimidas; essa imposição, é extremamente perigosa. Essa, é a minha modesta opinião.
Pare o mundo, quero descer!
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo.
CIDAD?O BRANCO E DECENTE
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