Opinião Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 08h:31 | Atualizado:

Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 08h:31 | Atualizado:

Lício Malheiros

Uma comparação: vergonhosa, imoral, ridícula, injusta, jocosa e por aí vai

 

Lício Malheiros

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O planeta terra vive hoje, momentos difíceis, fruto de uma pandemia mortal inconteste, provocada pela Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), já matou mais de 3 milhões de pessoas uma quantidade quase que incomensurável de vítimas. Agora, novos dados sugerem que o verdadeiro número global de mortes, pode ter sido  grosseiramente subnotificado, de acordo com análises do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington nos Estados Unidos; segundo o mesmo, o    (Sars-CoV-2)  já matou 6,9 milhões de pessoas.

O Brasil vive uma situação sui generis, pois convivemos com dois vírus, o primeiro, mais letal o coronavírus (Sars-CoV-2). O segundo, proveniente do viés político partidário, pelo qual, grupos de esquerda foram contaminados de forma exacerbada; de letalidade igual ou maior que o próprio vírus.

Tantas reformas importantíssimas poderiam estar sendo votadas, em prol da população brasileira, população esta, que está avida por melhorias estruturantes, e outras voltadas ao social.  

Eis que, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou que o senado instalasse uma Comissão Parlamentar de Inquérito CPI da Covid, para apurar eventuais omissões do governo federal,  com objetivo claro e notório de comprometer o governo em curso, atribuindo ao mesmo, a pecha de genocida, negacionista e por aí vai.

Porém, esqueceram de que, o Governo Federal disponibilizou aos Estados a bagatela de R$ 420 bilhões, segundo dados compilados do Governo Federal.  

Com a referida CPI em curso, tendo como presidente da mesma, o senador Omar Aziz (PSD-AM) e relator Renan Calheiros (MDB-AL). Já passaram pela mesma, vários depoentes, o ex-ministro general Eduardo Pazuello em seu depoimento negou culpa do governo na crise de oxigênio no Amazonas.

No início da fala da nona depoente, a Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro.

O magnânimo relator Renan Calheiros, resolveu dar seu showzinho circense, revestido de maldade e desprovimento de qualquer sentimento patriótico; mesmo porque, como pedir a uma pessoa com uma biografia como a dele algo diferente, seria humanamente impossível.

Pelo menos, esperava-se do mesmo, algo menos agressivo, vergonhoso, jocoso e por aí vai.

Como sempre vem fazendo nessa CPI, o mesmo inicia uma leitura, no intuito de fazer a pergunta ao depoente, obviamente as perguntas já estão prontas e acabadas.

Desta feita, ele quis atacar de forma acintosa o governo Bolsonaro, e mais especificamente o General Pazuello, fazendo uma citação no mínimo comprometedora, usando como exemplo pouco ortodoxo, a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945 envolvendo a maioria das nações do mundo.

Logo após a guerra, originaram-se os julgamentos de Nuremberga ou Nurembergue (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs.  Hermann Göring), esse homem tem uma biografia invejável em maldade, vamos citar apenas alguns de suas atrocidades e maldades.

Foi ele o responsável pela construção dos primeiros campos de concentração para os opositores ao regime, organizou a polícia secreta (Gestapo) e participou ativamente das mortes ocorridas em 1934 nas fileiras do partido nazista (“noite das facas longas”).

Comandante da Luftwaffe de 1935 a 1936, prevendo o início da guerra, foi responsável pelo plano quadrienal da economia alemã. Em 1939, Hitler nomeou-o seu sucessor testamentário e por aí vai.

Desta feita, ele passou dos limites, ao fazer tal comparação, é lamentável que tenhamos em nosso país políticos dessa estirpe.

Agora com o chamamento de alguns governadores para depor nessa CPI, vamos ver como irão agir os condutores da mesma, principalmente, o presidente senador Omar Aziz (PSD-AM) e relator Renan Calheiros (MDB-AL), vamos ver se eles irão manter a mesma conduta. Agora então, falando de algo mais relevante, desvio de dinheiro público. Foram convocados, o ex-governador do Rio Wilson Witzel, Wilson Lima, do Amazonas, Ibaneis Rocha, Distrito Federal, Waldez Góes, do Amapá, Helder Barbalho, do Pará, Marcos Rocha, de Rondônia, Antônio Denarium, de Roraima, Carlos Moisés, de Santa Catarina, Mauro Carlesse, de Tocantins, Wellington Dias, do Piauí.

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo





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Comentários (3)

  • Dino

    Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 10h29
  • Ótimo texto professor Licio
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  • Anderson Siqueira

    Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 09h15
  • Excelente artigo professor Lício Malheiros
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  • Vitelma

    Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021, 08h55
  • Excelente artigo professo, falou e disse tudo, sem medo dessa corja que roubou e saqueou o nosso país, essa cpi é uma vergonha, imoral...
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