Polícia Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 00h:50 | Atualizado:

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TRAGÉDIA

Adolescente foi morta pela amiga com tiro no nariz que perfurou o crânio, diz mãe em Cuiabá

Mãe de vítima luta para que Justiça seja feita com fatos esclarecidos

WELINGTON SABINO
Da Redação

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Enquanto a Polícia Civil avança com as investigações sobre a morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, pouca coisa se sabe quanto à dinâmica dos fatos que resultaram no homicídio dentro de uma mansão avaliada em mais de R$ 2 milhões, no luxuoso condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. Publicamente, o que se sabe até o momento é que a vítima morreu na noite do último domingo (12) ao ser atingida na cabeça por um tiro de arma automática, uma pistola de calibre 380, disparado por uma adolescente, também de 14 anos, amiga de Isabele.

O corpo estava dentro de um banheiro da mansão quando as equipes policiais chegaram ao local. Dentro do imóvel, pertencente ao empresário Marcelo Martins Cestari, de 46 anos, a Polícia Civil apreendeu sete armas, sendo que duas delas estavam sem registro.

A pistola de onde saiu o disparo, supostamente acidental, faz parte do arsenal apreendido e será submetida a perícia. Um breve relato sobre o disparo que matou a garota está disponível numa petição assinada pelo advogado Hélio Nishyama, em nome da mãe de Isabele.

A mulher, que é empresária e já perdeu o marido num acidente em 2018, pede que a Justiça aumente de R$ 1 mil para R$ 1 milhão a fiança paga pelo empresário dono da residência onde ocorreu o homicídio. Ele é também responsável pelas armas e pela menor de idade envolvida no crime. 

"Na noite em questão, a jovem Isabele Guimarães Ramos faleceu na residência do flagrado, vítima de um disparo de arma de fogo [a princípio, pistola], que transfixou seu crânio [orifício de entrada próximo ao nariz e de saída próximo a nuca]. Ao que consta, o disparo foi realizado pela filha do flagrado", diz o documento protocolado junto à 10ª Vara Criminal de Cuiabá. 

Duas das sete armas aprendidas no imóvel não tinham registro, motivo pelo qual Marcelo foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Ele é atirador esportivo e permitia que a filha manuseasse armas, tanto que ela já é praticante de tiro esportivo e participou do 1º Torneio Intermunicipal (CTECV) de tiro na categoria Hangdung- Light, foi em fevereiro deste ano, no município de Campo Verde (131 km de Cuiabá).

Na Delegacia de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP), o inquérito policial é presidido pelo delegado Olímpio da Cunha Fernandes Júnior que vai tomar depoimentos de testemunhas e familiares da vítima e da garota responsável pelo disparo acidental. Ele também aguarda a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confeccionar os laudos periciais que deverão esclarecer a dinâmica do crime.

 





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Comentários (5)

  • ROBERTO RUAS

    Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 17h33
  • Se, repito , se isso virar um homicídio doloso eu quero ver que manobra a justica e os advogados farão ,e depois a cara dos que querem culpar POSSE DE ARMA RESPONSÁVEL.
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  • ROLAYNE PINTO

    Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 09h38
  • Normalmente essas casas são monitoradas, tem cameras em tudo quanto é canto...assim como nas ruas do condominio...!
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  • Claudinei

    Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 07h48
  • Gente fútil. Vai dar comida para pobre. Há pouco tempo teve aquele delegado que matou a namorada e muitos outros. É só desgraça ter arma. Essa geração atual gera muita dúvida e incerteza sobre o que se tornarão.
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  • Flavio

    Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 07h34
  • Investiguem qual altura o projétil alcançou a vítima. De baixo pra cima foi acidental. Mesma altura é difícil crer em acidente uma vez que a arma estaria apontada para a menina! Vejam.
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  • PASTOR JIM JONES

    Quarta-Feira, 15 de Julho de 2020, 07h32
  • E os celulares das adolescentes não serão periciados? Será que nunca ouve um entrevero mal resolvido entre elas? Uma mágoa? Eis a questão?
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