Polícia Quarta-Feira, 08 de Julho de 2015, 16h:04 | Atualizado:

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OPERAÇÃO HYBRIS

"Balconista" chefiava bando de traficantes em MT; R$ 50 mi são bloqueados

Grupo criou empresa de locação para lavar fortuna

CARLOS DORILEO
Da Redação

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Dono de um “verdadeiro império”, o líder da quadrilha de traficantes desbaratada na "Operação Hybris" tinha carteira assinada como balconista numa loja de música com salário de apenas R$ 390 quando houve a assinatura para supostamente iniciar a trabalhar. O traficante Ricardo Cosme da Silva Santos morava num apartamento num prédio de luxo no bairro Duque de Caxias, avaliado em R$ 1,5 milhão, e ostentava veículos e relógios importados.

“Esse rapaz levava uma vida muito acima do padrão descrito em sua carteira de trabalho”, declarou o delegado Marco Aurélio Fáveri. O traficante foi detido pela Polícia Federal nesta terça-feira, quando deixava uma audiência.

O delegado informou que dos 40 mandados de prisões preventiva e temporária expedidos pela Justiça, 36 já foram cumpridos. Além disso, foram apreendidos cerca de R$ 50 milhões em bens e dinheiro vivo - real, dólares e euro.

Entre os itens apreendidos, estão imóveis residenciais e comerciais, fazendas, carros de luxo, relógios importados, duas aeronaves e uma ainda uma carreta carregada com 100 quilos de drogas. Somente em caminhonetes Hilux, foram 12 apreendidas, sendo uma delas blindada.

O delegado explicou que a quadrilha movimentava R$ 30 milhões por mês com o tráfico de entorpecentes. O grupo adquiria cocaína na Bolívia para fornecer aos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Goiás, Pará, Maranhão e também para Europa.

Para garantir a qualidade do entorpecente, os traficantes anexavam a logomarca "Superman Pancadão". Aliás, "Pancadão" é o nome do líder do grupo.

LAVAGEM DE DINHEIRO

Durante as investigações, iniciadas em 2013, a Polícia Federal descobriu que a quadrilha estava cometendo ainda o crime de “lavagem de dinheiro”. Segundo o delegado, membros da organização criminosa abriram uma empresa que aluga veículos e máquinas pesadas para a prefeitura de Pontes e Lacerda.

Policiais admitem que servidores públicos podem ter favorecido a quadrilha com o esquema. “Não cumprimos nenhum mandado na prefeitura ou contra algum servidor. Mas as investigações prosseguem e não descartamos o envolvimento de alguém”, disse.

 

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