Polícia Terça-Feira, 18 de Março de 2025, 07h:10 | Atualizado:

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CHEGADA

Câmera flagra últimos momentos de grávida antes da morte em Cuiabá

Vítima entrou na casa de irmão de assassina

ALEXANDRA LOPES e BRENDA CLOSS
Da Redação

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Imagens do circuito interno de câmeras de segurança de uma rua no bairro Jardim Florianópolis, região periférica de Cuiabá, mostram a adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, chegando na casa do irmão de Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, que é a assassina da menor. Na residência, Emelly foi atacada com um golpe mata-leão, enforcada e, ainda viva, teve o bebê arrancado de seu ventre.

Um trecho do vídeo foi exibido pelo Programa do Pop, da TV Cidade Verde, nesta segunda-feira (17). Emelly era moradora do bairro São Mateus, em Várzea Grande.

Ela chegou ao Jardim Florianópolis em uma moto por aplicativo às 10h da última quarta-feira (12) e depois foi vista entrando na casa do irmão de Nataly. A assassina mora a poucas ruas do local.

O irmão e a cunhada não estavam em casa, segundo as informações. Em depoimento, Nataly isentou o marido, o chef de cozinha Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, e outros dois homens suspeitos de envolvimento no crime.

Entenda

A adolescente Emelly Azevedo Sena, de 16 anos, estava desaparecida desde o início da tarde de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas na casa de uma mulher em Cuiabá e não contatou mais a família. Já durante a noite, o casal (Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, e Nataly) deu entrada no Hospital Santa Helena com um recém-nascido no colo, relatando que o parto havia ocorrido em sua residência. A equipe médica prestou atendimento à criança, mas a mulher se recusou a ser atendida.

Após algum tempo, a mulher aceitou o atendimento, ocasião em que foram realizados exames ginecológicos e laboratoriais, que constataram que a paciente não estava em estado puerperal. Quando ela tentou amamentar a criança, também foi verificado que não estava produzindo leite materno, indicando a possibilidade de que a paciente não fosse a mãe da criança.

Diante das suspeitas, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar, e o casal foi conduzido à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos. Após a oitiva do casal e com as informações sobre o desaparecimento da jovem gestante, a equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas foi até a residência dos suspeitos para a continuidade das investigações.

Na casa, os policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima apresentava o ventre aberto, com um corte grande, indicando uma situação de parto forçado.





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