Comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Mato Grosso, tenente coronel Frederico Correa Lima Lopes, falou à imprensa nesta sexta-feira (24) sobre a ação da Polícia Militar no rastreamento dos autores da chacina em Sinop, que vitimou 7 pessoas. O comandante narrou o confronto com Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que morreu e destacou o serviço de inteligência para localização do acusado.

A chacina ocorreu no último dia 21, em um bar em Sinop, e no dia seguinte Ezequias foi localizado. O outro atirador, Edgar Ricardo de Oliveira, 30, se entregou à polícia na quinta-feira (23), após exigir a presença da imprensa no local.

Em entrevista na sede do Bope em Cuiabá, o tenente coronel enalteceu o trabalho do 3º Comando Regional de Sinop, que estava com as apurações avançadas quando o Bope chegou à cidade.

“O coronel [Wesney de Castro] Sodré conseguiu fazer uma coleta de informações e quando chegamos lá ele já nos passou, nos subsidiou. Então o Bope foi para fazer aquilo que nós estamos sempre prontos, treinando, para executar, que é o rastreamento, a busca de criminosos. Nós adquirimos um know how sobre estas buscas em áreas de mata e desenvolvemos isso lá”.

O tenente coronel Frederico Correa Lima Lopes ainda narrou como foi a abordagem a Ezequias e reforçou que houve troca de tiros, que acabou vitimando o atirador.

“No momento em que fomos abordar o cidadão, ele reagiu, teve ali a troca de tiros, a gente socorreu, depois ele veio a falecer, o médico constatou o óbito. Mas queria salientar a importância do serviço de inteligência policial militar que foi realizado, porque isso nos propiciou ter esta atuação rápida”.